segunda-feira, 7 de julho de 2008

Venezuela

olá! depois de muito tempo estou escrevendo e dessa vez um pequeno resumo do que pude aprender da venezuela num trabalho para o colégio.

O presidente esquerdista pratica um Novo Bolivarismo: o bolivarismo começou quando Simón Bolívar quis tornar vários países da América Latina independente da Espanha, com a idéia de que a América Latina deveria ter uma integridade, sendo uma coisa só. o Novo Bolivarismo é a tentativa de uma integração dos territórios, mas livre da intervenção dos Estados Unidos, que tentam intervir de acordo com os seus interesses, ajudando em golpes de Estado, ditaduras. prova disso é a tentativa da ALBA, em contraposição à ALCA.
Sobre o país. A população tem um alto nível de politização (muito diferente do Brasil...), as pessoas sabem quais são seus direitos, compram a Constituição na esquina. além disso, a maioria das pessoas têm direitos e acesso mais fácil pra muitas coisas. A exemplo das Missiones, espalhadas pelo país com muitos objetivos, como a alfabetização, acesso à produtos de primeira necessidade mais baratos e de qualidade, economia de luz, tirar pessoas das ruas, postos de saúde. (sobre isso alguns perguntam o que os médicos Cubanos fazem nos morros venezuelanos. bom, o fato é que isso é uma troca de favores, já que o presidente vende petróleo a preços muuuuito bons, e os médicos da venezuela se recusam a subir os morros e atender as pessoas)
Mas então o que é que ouvimos falar da ditadura de Chávez?
Sempre haverá uma oposição de direita que tentará a defesa de sua posição, que antes era priveligiada, mas agora perde certo poder. Só que como é possível um governo tentar a construção de socialismo num mundo capitalista, se não for rigoroso? é bem por aí que a coisa funciona: esquerda boa, direita ruim, qualquer um contra o governo, inimigo.
outra dúvida: por que, então, Chávez perdeu seu último referendo? por que não aprovaram suas modificações na Constituição? a resposta é que o presidente quer um governo centralizado (aliás, ele já domina quase tudo..) em sua pessoa e um mandato vitalício. Mas as pessoas que são chavistas, mesmo assumindo que muita coisa melhorou, votaram "no" porque não acham que essa revolução deveria ser centralizada no Chefe de Estado, Hugo Chávez. Junto a isso houve uma falta de comunicação para dizer o que seria mudado na Constituição, porque a direita se aproveitou da insegurança das pessoas pra dizer que perderiam o direito de propriedade ( o que não era verdade.)
Mas também não são só coisas boas. Apesar de muito ser mascarado pela mídia, existe os pontos negativos. Essa rigidez contra oposição não poderia ser tão rígida, porque todos têm direito de expor sua opinião, mesmo quando contra o governo, e se essa oposição perde esse direito, então, onde vai parar a política? Outro ponto é que há sim a corrupção. (embora eu não tenha dados muito profundos sobre isso). Porém, em contra partida, não é que os da direita não gostem das medidas chavistas, por exemplo dos médicos, eles não julgam o fato de médicos estarem ajudando a população carente, mas sim por eles serem cubanos. Ou seja, criticam pontos não muito ''corretos''.
A nível de curiosidade. existem 5 poderes na Venezuela: Executivo, Legislativo, Judiciário, Cidadão, Eleitoral.
procurem mais informações no site do Governo deles, existe explicação de todas as missiones (cada uma com seu próprio site), todas as constituições, os planos políticos/econômicos/sociais. vale a pena!!!

sábado, 21 de junho de 2008

Vendendo a Amazônia

Entre meus muitos defeitos não está o nacionalismo. Assim, não pestanejaria muito antes de vender a Amazônia aos gringos. Acho até que, dependendo de como a operação fosse montada, todos poderiam sair ganhando: a floresta e seus recursos seriam mais bem preservados, a população local experimentaria um novo ciclo de desenvolvimento (quem sabe até ganhasse passaporte americano ou da União Européia) e o resto do Brasil, evidentemente, receberia uma bolada pela cessão da "soberania". Desnecessário dizer que o próprio planeta seria enormemente favorecido com o fim das queimadas e a manutenção da cobertura vegetal amazônica, que exerce importante papel na regulação do regime de chuvas e do clima em geral.
É claro, porém, que isso não vai acontecer. Nossos valorosos militares, secundados por grande parte da população (inclusive gente inteligente), padece de dores físicas só de considerar a hipótese de que a Amazônia possa não ser mais "nossa".
É este "nosso" que eu gostaria de discutir um pouco hoje. Eu não sinto em absoluto que a Amazônia seja "minha". Para começar, nunca pisei lá. OK, falha minha, mas acredito que eu seja acompanhado nela pela maioria dos brasileiros. Estou também convicto de que eu, como a maior parte da população do país, mais perco do que ganho com as queimadas promovidas por pecuaristas e sojicultores locais. Na verdade, sé é correta, como parece que é, a tese de que o carbono de origem antropogênica representa uma ameaça às gerações futuras, tenho razões legítimas para querer o fim deste verdadeiro holocausto vegetal, que, apenas entre agosto de 2007 e abril de 2008, já custou à floresta pelo menos 5.850 km2 de cobertura, o equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo.
Não estou, evidentemente, com essas minhas considerações, isentado estrangeiros de seu quinhão de culpa pelos percalços planetários. Afinal, no passado, eles destruíram suas florestas e, no presente, seguem emitindo quantidades absurdas de carbono por conta do uso irrefletido de carrões, os populares SUVs, e níveis pouco sustentáveis de consumo em geral.
Eles patinam até mesmo nas, por assim dizer, razões morais. Ao canadense ou finlandês que nos cobra pelas queimadas, podemos retorquir: --Ah é?! E o que vocês estão fazendo para impedir o derretimento do permafrost, que inunda a atmosfera com milhares de toneladas de carbono ao ano?
O ponto, porém, é outro. Quero frisar que, embora exista a possibilidade teórica de que internacionalizar a Amazônia seja uma solução boa para a maioria dos brasileiros (e dos terráqueos), não conseguimos nem ao menos discuti-la de forma serena, porque esse tal de nacionalismo já faz com que muitos de nós a etiquetem como "alta traição".
O que, além das fronteiras geográficas internacionalmente reconhecidas --um mero marco legal--, torna a Amazônia "nossa"? Receio que só o que sobra seja esse sentimento meio bruto de que ela nos pertence porque pertence. É um conceito, por assim dizer, fora de lugar. Os mecanismos mentais que disparam o nacionalismo fazem sentido evolutivo na escala da aldeia, dimensão em que reforçam os vínculos e brios do grupo e o tornam mais apto a enfrentar e derrotar ameaças externas, como catástrofes naturais e tribos inimigas que queiram expulsá-los de sua terra.
No mundo moderno, entretanto, o nacionalismo tem servido mais para produzir guerras pouco razoáveis e muito mortíferas do que para cimentar de forma saudável o senso de comunidade. Em populações que se contam na casa dos milhões de habitantes dispersos por áreas às vezes continentais, a melhor forma de despertar a cumplicidade belicosa característica do nacionalismo é recorrer a bandeiras abstratas e artificiosas. Tomemos o recente caso de Kosovo, que opôs sérvios a albaneses. Embora a maioria do habitantes dessa região da antiga Iugoslávia seja de origem albanesa, o território é considerado berço nacional da Sérvia. Foi ali que, em 1389, eslavos cristãos liderados pelos sérvios enfrentaram a invasão otomana. Perderam, mas o local segue sendo considerado vital para a "alma da Sérvia como nação". Por menos razoável que pareça, boa parte dos sérvios prefere sujeitar-se a bombardeios e sanções por parte do Ocidente a desistir desse pedaço de terra miserável e integrar a rica UE.
Há vários outros filmes parecidos. O final nunca é bom. Uma lista curta, restrita às últimas décadas, inclui a patacoada argentina em torno das Malvinas (1982), a Guerra do Futebol, travada entre El Salvador em Honduras em 1969, por causa de uma partida de ludopédio e um contencioso em torno de imigração, e a famosíssima Guerra da Salsinha, que já tive oportunidade de comentar aqui.
É por conta dessas palhaçadas e de muitas outras, por vezes com conseqüências ainda mais trágicas, que sinto um frio na espinha só de ouvir palavras de ordem como "A Amazônia é nossa". Por certo que é, mas e daí? Estamos fazendo um bom trabalho com ela? Não seria melhor vender de uma vez? Se isso fere muitas suscetibilidades, por que não alugá-la para que seja preservada e deixe todas as partes satisfeitas?
O maior drama do homem contemporâneo é que, embora vivamos em sociedades pós-industriais de alta tecnologia e populações absurdamente grandes, permanecemos equipados com uma estrutura psíquica que nos faz raciocinar na escala da aldeia. Por mais globalizada que tenham ficado nossas metrópoles, ainda vemos o estrangeiro como uma ameaça. O nacionalismo e o racismo daí derivados não são as únicas chagas decorrentes do descompasso entre o mundo como ele está e a nossa forma de percebê-lo. Outro exemplo vem da economia. Por mais sofisticado que se tenha tornado o mercado financeiro, ainda consideramos os juros uma imoralidade, e o intermediário, um sanguessuga. Algo dentro de nós diz que não é justo ganhar dinheiro sem "fazer nada". Não nos ocorre que o valor do dinheiro varia dependendo de quem precisa dele nem que disponibilizar bens é uma forma de agregar valor.
O mesmo vale para o campo dos costumes. Por menos razoáveis que sejam, não conseguimos no livrar de certos tabus sexuais e sociais que, sem acrescentar muito, relegam milhões de humanos à marginalidade. Também ainda não fomos capazes de superar a idéia inverossímil de que fomos criados por uma espécie de papai do céu de moral severa a quem devemos obediência total.
Hélio Schwartsman, 42, é editorialista da Folha.

terça-feira, 17 de junho de 2008

RECLAME!!!!!!!!!!

Reclamamos pouco!

Tá pensando em comprar alguma coisas? Sentiu-se lesado (se já não for...) por alguma empresa? Tá na fúria por um atendimento??Quem sabe outras pessoas já passaram por isso...
Entrem no site http://www.reclameaqui.com.br/ e veja o que há sobre cada empresa...
Tem reclamação de tudo, até da sua escola!

Até mais!!

domingo, 8 de junho de 2008

Paul Pierce, sinonimo de superação

Para os que não sabem, nessa quinta feira - 05/06 - Começaram as finais da NBA, campeonato mais famoso de basquete do mundo.

O jogo foi entre Boston Celtics x Los Angeles Lakers e o que não faltou foi emoção e SUPERAÇÃO.

Não venho postar sobre a Vitória emocionante do Boston por 98 x 88, mas sim pelo grande exemplo de superação observado por Paul Pierce.

Paul Pierce é jogador do Boston Celtics, uma das maiores estrelas do time. Durante a temporado simplismente jogou muito e ajudou fundamentamente o seu time a chegar até as fases decisivas.

No terceiro quarto de jogo, Paul Pierce fora disputar uma bola e trombou com seu companheiro de equipe Kendrick Perkins. A queda foi feia e logo se percebeu que foi uma lesão grave. Paul não conseguia se mexer e foi levado para os vestiários numa cadeira de rodas. A principio se tratava de uma roção no joelho. "Muita coisa esta passando pela minha cabeça. Quando eu caí senti uma 'explosão', pensei que houvesse rompido (o joelho), e tinha tanta dor que não podia me mover. Mas isto não poderia acabar assim e estou feliz" comentou o jogador após o termino da partida.


Faltando 5 minutos para o terceiro quarto acabar o jogo estava 71 x 69 a favor dos Los Angeles Lakers, mas inexplicavelmente Paul Pierce volta andando e saltitando dos vestiários. "Pensei o pior quando o carregaram para fora" Disse o técnico do Boston, Doc Rivers.

Em 2 lances simplismentes sensacionais Paul Pierce "engaveta" duas bolas seguidas de 3 pontos e vira o placar para 74 x 71 a favor do Celtics. Ai não tem mais jeito, a torcida DELIRA!

O resto é resto, e o Boston vence os Lakers por 98 x 88 e abrem 1 a 0 na serie final.

Mas esse grande exepmlo de superação deve ser lembrado toda vez que você se sentir derrotado, baleado, chocado e achar que não há mais jeito. No fundo no fundo, há sempre aquela luz de esperança.

Pode ter sido uma ajuda divina? Pode ter sido apenas um susto? Pode ter sido a mera vontade de jogar? Pode não ter acontecido nada? Não sabemos ao certo, mas pdoemos dizer que Paul Pierce será um grande exemplo a ser seguido, pelo menos para mim.

domingo, 1 de junho de 2008

Olhem este filme!

http://www.storyofstuff.com/

Só isso por hoje.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os Jovens Mestres!!

Uma experiência iniciada neste mês por um dos mais renomados colégios brasileiros (Santa Cruz), em São Paulo, tenta desenvolver nos estudantes habilidades profissionais e ao mesmo tempo fazer a diferença na sua cidade. É a experiência dos jovens mestres.
Na condição de auxiliares de professores, um grupo de 19 adolescentes do ensino médio daquele colégio começou a dar aulas numa escola pública, preparados por orientadores que ensinam a lidar com as mais diferentes questões: do funcionamento de uma rede oficial de ensino até didática, com todas as suas carências, passando pelo conhecimento de indicadores de aprendizado. Assim vão aprender a observar números para montarem sistemas de avaliação --daí que o nome do programa é "gestão comunitária".
Não é, portanto, uma intervenção pontual. Os estudantes são convidados a empreender um mergulho de um ano e, na adversidade, tocarem um projeto. Serão assim obrigados a se orientarem por metas, aprendendo a trabalhar em equipe.
É um choque de realidade, exigindo que se lide com escassez de recursos e abundância de problemas --ou seja, um teste para formação precoce de qualquer indivíduo que deseje ocupar, no futuro, alcançar cargos de decisão. Mas o que importa é saber até que ponto eles conseguem mudar a realidade, usando os talentos de gestão do conhecimento.
Já ouvi um político propor um projeto de lei (e todos riam porque acharam a proposta um delírio) para que todos os homens públicos eleitos fossem obrigados a dar uma única aula por ano numa escola pública. Argumentou que isso melhoraria rapidamente a educação. A idéia nem foi para o papel.
Os jovens mestres talvez, quem sabe, estejam ensinado a elite adulta a mudar o país mudando a educação, atuando dentro das escolas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Perdulário, submisso e impune

CLAUDIO WEBER ABRAMO
Dado o peso financeiro das nossas representações parlamentares, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício
A MESA Diretora da Câmara dos Deputados aumentou a verba mensal que cada deputado tem à disposição para pagamento de "assessores" de gabinete (cabos eleitorais, na verdade). O estipêndio passou de R$ 50 mil para R$ 60 mil por mês. Cálculo da ONG Contas Abertas estima que, com o aumento, o custo direto de cada deputado federal se elevou a R$ 114 mil mensais. Isso inclui o seu salário, a tal remuneração a cabos eleitorais, uma mesada chamada "indenizatória", despesas com viagens e outros auxílios. Ao todo, R$ 1,368 milhão por ano para cada deputado. A título de comparação, um membro da Casa dos Comuns britânica custa, por ano, 160 mil libras. Ao câmbio médio de abril de 2008, isso equivale a R$ 536 mil. Ou seja, o custo nominal de um deputado federal brasileiro é mais de 150% superior ao de um parlamentar britânico. Na verdade, tal comparação é inadequada, pois não leva em conta as diferenças de renda e de custo de vida entre os dois países. Fatorando os números pelo PIB per capita (o da Grã-Bretanha é quase quatro vezes superior ao do Brasil), resulta que o custo direto real de cada deputado federal brasileiro é dez vezes maior do que o que se observa na Grã-Bretanha. Todas as Casas legislativas do país distribuem dinheiro a seus integrantes por conta da "indenização" de despesas alegadamente incorridas no exercício do mandato. Poucas exibem os números. Naquelas que o fazem, observam-se fenômenos curiosos. Por exemplo, cada deputado estadual gaúcho tem o direito de gastar até R$ 6.100 por mês com combustíveis e manutenção de veículos. Quase todos usam o dinheiro integralmente, sem que a Casa dê a conhecer os respectivos comprovantes. Na Câmara dos Deputados, no Senado e em diversas outras Casas, é igual: "indenizam-se" os parlamentares, mas os comprovantes são mantidos em segredo. Essa verdadeira festa da uva se repete na virtual totalidade das Casas legislativas do país. Estudos divulgados no ano passado pela Transparência Brasil sobre os orçamentos (ou seja, custos globais, não apenas os custos diretos incorridos por cada parlamentar) do Congresso, de todas as Assembléias Legislativas estaduais e de todas as Câmaras Municipais de capitais revelam um quadro escandaloso. Para cada brasileiro, e em termos do salário mínimo anual, o peso de manter o Congresso Nacional (Câmara e Senado) é dez vezes superior ao peso correspondente para um cidadão britânico ou alemão, 8,8 vezes para um espanhol, cinco vezes para um norte-americano e assim por diante. A maioria das Assembléias Legislativas estaduais custa mais para o cidadão do que custam todas as Assembléias nacionais européias. Duas Câmaras Municipais (São Paulo e Rio de Janeiro) estão entre as campeãs mundiais de gastos. Tendo em vista o peso financeiro das representações parlamentares do país, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício. É óbvio que a generosidade financeira, aliada à falta de controle, atrai caçadores de renda. Dados acumulados no projeto Excelências da Transparência Brasil (http://www.excelencias.org.br/) mostram que a Câmara dos Deputados inclui entre seus integrantes nada menos que 178 indivíduos (ou seja, 35% do total de 513 deputados) que respondem em segunda ou terceira instância a processos judiciais por delitos graves ou já foram punidos por Tribunais de Contas. No Senado, essa razão é de 38%. Na Assembléia Legislativa de Goiás, eles são 73%, na de Rondônia, 58% etc. Ao lado disso, os parlamentos brasileiros se entregam vorazmente ao jogo de cooptação orquestrado pelo Executivo. Como no Brasil o presidente da República pode nomear cerca de 24 mil pessoas para ocupar cargos de confiança, como o governador de São Paulo (por exemplo) nomeia 20 mil indivíduos, e isso se repete em todos os lugares, os Executivos usam a prerrogativa para comprar o apoio dos partidos, populando a administração com exércitos de agentes políticos cuja preocupação com o interesse público pode ser aquilatada pela estatística de casos de corrupção noticiados pela imprensa -nada menos de 1.240 novos escândalos por ano. Disso só pode resultar o descrédito com a política que se observa no Brasil, com desgaste da legitimidade da representação eleitoral. Isso só poderá ser revertido por alterações institucionais. Três sobressaem: reduzir de forma drástica a prerrogativa de o Poder Executivo nomear pessoas para ocupar cargos na administração; impedir que pessoas já condenadas em segunda instância em processos criminais participem da vida política; cortar a pelo menos um quinto os orçamentos dos Legislativos.

CLAUDIO WEBER ABRAMO, matemático pela USP e mestre em lógica e filosofia da ciência pela Unicamp, é diretor-executivo da Transparência Brasil, organização dedicada ao combate à corrupção.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem tem flauta vai à...

Um gênio que mora na rua
Charles Pereira Gonçalves é um dos exemplos brasileiros mais definitivos de desperdício de talento --viciado em crack e infectado pela tuberculose, é um reconhecido gênio musical que mora na rua.
Quando era menino e tocava flauta nas ruas do centro de São Paulo, Charles chamou a atenção de músicos. Impressionou tanto e tanta gente que, em pouco tempo, foi convidado para estudar na Alemanha, onde seria aluno, com todas as despesas pagas, do primeiro flautista da Orquestra Filarmônica de Berlim. "Com estudo, ele vai ser um dos maiores flautistas do mundo", dizia o maestro Júlio Medaglia, que abriu para Charles o caminho até a Alemanha. Altamiro Carrilho disse, perplexo, que alguém tocar tão bem sem nenhum estudo só teria uma explicação: " Reencarnação"
Mas Charles caiu na droga, não conseguiu viajar e hoje vive debaixo do Minhocão, no meio do barulho incessante e da poluição que só agrava sua tuberculose.
Por trás desse desperdício, existem a pobreza, a desestrutura familiar, a falta de educação e a limitada rede assistencial. Apenas nas regiões metropolitanas são 7 milhões de jovens que não estudam nem trabalham. Sem contar os que estudam em escolas ruins, incapazes de desenvolver talentos. Por isso, ampliar a bolsa em dinheiro para jovens (com o que eu concordo para reduzir a evasão) sem melhorar a escola, tornando-a uma porta de saída, beira o desperdício. Vemos como é difícil, depois de certo momento, recuperar um indivíduo e integrá-lo à sociedade.
Se o país imaginasse quanto talento é desperdiçado, ouviria melhor a poluição sonora da falta de perspectiva --assim como pode ouvir a genialidade perdida de Charles.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u385309.shtml

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tema da redação da FUVEST 2008

não adianta só "sequestrar carbono"..é preciso reduzir a emissão.

Banco Real alia investimento com recuperação de matas ciliares
O fundo de investimentos Floresta Real, lançado na semana passada pelo banco Real, é a primeira aplicação no Brasil em que parte do rendimento será paga em créditos de carbono. O investidor que mantiver sua aplicação por três anos no fundo receberá ao final do período o valor financeiro equivalente a um crédito de carbono para cada R$ 25 mil investidos. Os créditos de carbono serão gerados pelo Programa Floresta Real, um projeto de recuperação da mata ciliar de rios da Bacia do Rio Juquiá na região de Registro, interior de São Paulo), por meio do plantio de árvores nativas. Serão créditos gerados por projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), no âmbito do protocolo de Kyoto. Segundo Victor Hugo Kamphorst, consultor socioambiental do Banco Real, a metodologia para recuperação de área devastada já é aplicada em países da Ásia, como China, Índia e Malasia. O projeto do Banco Real está em fase de PDD (Project Design Document — documento de concepção do projeto) e ainda precisa da aprovação do governo brasileiro para posteriormente ser enviado para registro na ONU. A estimativa do consultor é que o registro seja aprovado entre 12 e 14 meses. Kamphorst conta que, no momento estão sendo catalogadas 11 áreas das quais cinco serão escolhidas para esta primeira fase. No modelo proposto, é feito um contrato com o proprietário das terras com usufruto do banco Real, que passa a ser titular dos créditos de carbono que venham a ser emitidos. A metodologia é a de seqüestro de carbono — como é conhecido o processo de captura do gás carbônico da atmosfera durante o crescimento das árvores. “As mudas, produzidas pela população da região, serão plantadas em maio”, conta. Em dois ou três meses as novas mudas estão prontas para o plantio. Além da recuperação da mata ciliar, os proprietários das terras arrendadas pelo banco terão a receita da venda das mudas e da colheita dos frutos dos pés de palmito-juçara, “assim o projeto cumpro com a necessidade de gerar adicionalidades, uma das regras para o MDL”, lembra Kamphorst. As áreas recuperadas serão transformadas em RPPN (reservas Particulares do Patrimônio Natural), o que significa que não poderão mais ser desmatadas. Das cinco áreas selecionadas, apenas uma, a maior, será utilizada para os projetos de MDL, explica o especialista. As outras quatro serão recuperadas, mas não terão registro na ONU, o seqüestro de carbono resultante será usado para compensação voluntária das emissões do Banco Real. “Nossa necessidade é de 100 hectares por ano”, estima. Em 2007, as emissões de gases de efeito estufa do banco Real atingiram 49.740 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente). “Menos que nos anos anteriores, apesar de nosso crescimento em número de funcionários e de agências”, diz. Em 2005, quando do primeiro inventário de emissões, o banco registrou cerca de 53 mil toneladas de CO2e, volume que caiu para 52 mil em 2006, conta o especialista.
Publicado em 18/3/2008 21:32:08

terça-feira, 8 de abril de 2008

Tire suas ideias do papel!!!

Vc é um cara que vive tendo ideias??
E quando elas aparecem, não consegue dormir direito enquanto não explorará-la?
E no final, fica cheio de dúvidas de como viabilizá-la...
Pois então...este ano haverá um grande evento para te ajudar a expandir essas ideias e talvez conhecer gente que tem algo pra te ajudar...
entrem nesse site:
www.tiresuasideiasdopapel.org.br

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Período Sabático

Texto que recebi do Hori...

Um afastamento temporário da rotina ajuda a abrir caminhos, resgatar planos e descobrir aonde queremos chegarpor Ariel KostmanFaça uma conta rápida. Provavelmente, você deve ter entrado naescola aos 5 ou 6 anos de idade, um pouco mais, um pouco menos. Foi então que começou a corrida maluca dos números. Durante cerca de 11 anos, esteve imerso em muitas aulas, um aprendizado sem fim -afinal, não havia escolha. Depois, veio o cursinho, o vestibular, afaculdade. Pelo menos mais cinco anos de aulas. Em seguida, o estágio e finalmente o emprego, a profissão. Em outros casos, filhos e família. Ou tudo ao mesmo tempo. E assim muitos anos se passaram,sua rotina se estabeleceu e consolidou a vida que você leva hoje.Quantas vezes já bateu aquela sensação de estar anos e anos correndo sem saber exatamente para onde está indo? Parece que não deu tempo de esvaziar a mente - pelo contrário, ela só vem enchendo, enchendo,enchendo. Tem horas que parece quase transbordar.É por isso que há momentos em que é preciso parar as máquinas. Afastar-se da rotina é um bom jeito de ver, de fato, o que está acontecendo em nossas vidas. Esse tempo pode ser aproveitado paratocar antigos projetos pessoais ou até descobrir novos rumos - atéporque muitas vezes eles nem estão tão claros assim. Se for o caso, você pode voltar e deixar tudo do jeitinho que estava - o que importa é que seu olhar dali por diante terá mudado.Trocando em miúdos, isso quer dizer parar mesmo de trabalhar,estudar, cuidar da casa, das crianças. Enfim, interromper temporariamente a atividade principal. Não se trata de férias, é uma parada mesmo.Coisa de mais de um mês - podem ser meses ou anos, issoé você quem decide, dependendo do que pretende fazer com esse tempo.Existe até um nome para isso: período sabático. O termo, ainda pouco conhecido, vem da palavra hebraica shabat e marca o dia de descansosemanal dos judeus.Hoje, o conceito foi ampliado e significa dar umaparada em busca de qualidade de vida, mudança de hábitos e realização pessoal. "Precisei andar 800 quilômetros para dar um salto de 30 centímetros: sair da cabeça e ir até o coração", resumeo consultor financeiro Herbert Steinberg, ao lembrar o momento emque resolveu se afastar dos seus afazeres para fazer uma caminhadaaté Santiago de Compostela, na Espanha.A experiência rendeu frutoscomo o livro Sabático, um Tempo para Crescer.Herbert define osabático como a interrupção da rotina para criar oportunidades de crescimento. "É um período de estudo, de criação artística ou de qualquer outra coisa ditada pelo sonho individual. Para que continueapós a sua realização, é preciso, em primeiro lugar, atender a umaprofunda aspiração íntima." Parar por quê?Diferentemente das férias, o período sabático é motivado por uma necessidade de renovação, não de descanso puro e simples. Ele requerum sonho, o projeto de uma nova experimentação - pode ser uma viagem de veleiro, uma escalada ao monte Kilimanjaro, uma temporada detrabalho voluntário, um curso ou mesmo um tempo longe do trabalho só para se dedicar aos filhos. O fundamental é sair da rotina pararever os rumos e conseguir uma mudança interior, uma virada na vida. No livro A Essencial Arte de Parar, o psicoterapeuta americano DavidKundtz diz que só fazendo essas paradas, mesmo que curtas, podemos ficar totalmente despertos e recordar quem somos. Kundtz diz queparar por um determinado tempo - não importa quanto - ajuda a entrar em contato com você mesmo: descobrir quem você é e o que quer davida de verdade. Esse tempo individual ajuda a seguir na direção desejada na hora em que é preciso tomar uma decisão ou executar umatarefa. Sem esse período de reflexão, acabamos sendo levados pelo turbilhão dos acontecimentos. "Era impressionante a quantidade depessoas que eu conhecia que levavam a vida como autômatos. Esse era um filme que eu não queria repetir. Senti necessidade de parar erefletir sobre minha própria condição no mundo, confirmando ou modificando trajetórias", diz Herbert Steinberg.Para o consultor Paulo de Barros Souza, a hora de parar chegou quando percebeu que vivia um momento em que tempo era maisimportante que dinheiro. Em abril deste ano, pediu uma licença do trabalho e passou três meses viajando."Aos 40 anos de vida e 20 deprofissão, achei que merecia realizar projetos com os quais sonhava." Paulo compara a mente humana a um computador. "Depois deum tempo, nosso cérebro também começa a apresentar problemas. Paraque volte a funcionar bem, é preciso limpar o disco rígido eatualizar o software. Sabático é isso." Na verdade, não é preciso de rótulos para tirar um período sabático. Sem sequer conhecer o significado da palavra, milhares de jovens domundo todo passam meses viajando pelo mundo de mochila. Sem saber,estão em sabático. Na Inglaterra, é bastante conhecido o chamado GapYear, um ano que muitos britânicos tiram entre o fim do ensino médio e o ingresso na universidade, normalmente para se dedicar a algumtrabalho voluntário. Até os filhos do príncipe Charles,William e Harry, passaram um tempo trabalhando em países do Terceiro Mundo. EmIsrael, freqüentemente rapazes e moças que terminam o serviço militar obrigatório passam de seis meses a um ano viajando antes deretomarem suas atividades. Esse período de aprendizado e reflexão ajuda a tirar dúvidas sobre qual carreira escolher - isso mostra quenão é preciso chegar aos 40 nem trabalhar dez anos em uma empresa para sentir necessidade de um tempo.No filme italiano Pão e Tulipas, Rosalba, uma dona-de-casa, vive sem saber uma experiência parecida. Viajando pela Itália em uma excursãode ônibus com sua família, ela é esquecida pelo marido e os filhos em um restaurante de beira de estrada. Rosalba então aproveita asituação para conhecer Veneza, a cidade dos seus sonhos. Pede carona, trabalha como florista, faz novos amigos. Mais ainda:descobre entre estranhos um carinho e uma cumplicidade mais intensos do que tinha com seu marido e filhos.Até Deus parouNão pense você que o sabático é invencionice dos tempos modernos. De acordo com a Bíblia, foi ninguém menos que Deus quem começou isso.Ele teria criado o mundo em seis dias e, no sétimo, descansado. No Velho Testamento, está escrito:"Semeareis os vossos campos seis anosa fio, e seis anos podareis as vossas vinhas, e recolhereis os seusfrutos. O ano sétimo, porém, será o sábado na terra, consagrado àhonra do descanso do Senhor. Não semeareis os vossos campos, nempodareis as vossas vinhas". Assim como a terra precisa de um tempo de descanso para continuar fértil, nós também necessitamos de umperíodo longe da rotina para que novas idéias possam frutificar em nossa cabeça. Deve ser por isso que os escritos sagrados chegaramaos nossos hábitos atuais. A prática começou em 1880, quando o presidente da Universidade Harvard, Charles W. Eliot, quis contrataro famoso filólogo Charles Lanman. Para atraí-lo, ofereceu a Lanman o benefício de um ano de licença remunerada a cada seis anostrabalhados. Outras universidades seguiram o exemplo e, hoje, isso é muito comum em faculdades do mundo todo.O sabático também sempre esteve muito presente na antroposofia, ciência espiritualista criada por Rudolf Steiner, no início doséculo passado, que se propõe a reunir os pensamentos científico, artístico e espiritual e, dessa forma, responder algumas dasquestões mais profundas do homem moderno sobre si mesmo e sobre suas relações com o Universo. Na pedagogia criada por Steiner, tambémconhecida como pedagogia Waldorf, o desenvolvimento dos seres humanos é explicado em ciclos de sete anos, chamados setênios. Cadasetênio apresenta momentos diferentes de desenvolvimento da criança. O professor é um tutor que guia a mesma turma por sete anos. Depoisdisso, tem direito a um período para recarregar as baterias. "Aproveitei meu sabático para ler e estudar bastante", diza professora Wilma Lúcia Furtado Paschoa, do colégio paulistano WaldorfMicael. "É importante para que você se desligue da turma anterior e tenha energia renovada para iniciar um outro ciclo." Nomercado das empresas, o sabático chegou na década de 50, quando aIBM instituiu o programa Personal Leave of Absence. Ele permitia aosfuncionários uma licença não-remunerada de até três meses. Hoje, 20% das maiores empresas dos Estados Unidos oferecem a possibilidade deperíodos sabáticos, geralmente garantindo remuneração integral ou parcial.No Brasil, ainda é pequeno o número de empresas que oferecem a possibilidade de um período sabático aos funcionários. Por isso, poraqui, a maioria das pessoas que resolve parar precisa se organizar por conta própria. Isso inclui guardar dinheiro por um tempo,planejar-se - até porque, evidentemente, é inviável parar de trabalhar, resolver viajar ou seja lá o que for, sem um suportefinanceiro. Pois bem, mas aqui chegamos a um ponto que costuma render discussões acaloradas: o dinheiro.A falta dele muitas vezes éusada como desculpa para não mudar.Afinal de contas,mexer em umasituação consolidada normalmente quer dizer trocar o conforto doconhecido por algo incerto. E isso pode significar aprender a viver com menos.Andar de metrô, usar calça jeans e viver com dinheiro contado são algumas das experiências que mais marcaram o sabático de WalterJanssen Neto. Ele descobriu que era possível dar uma parada depois de trabalhar ininterruptamente durante 25 anos na Weg, grupoempresarial catarinense que fabrica motores elétricos industriais. Em 1997, ao saber que sua filha de 15 anos queria fazer um programade intercâmbio no exterior, Walter teve um estalo. "Por que não vou também?"Após uma negociação com a diretoria da empresa, decidiu-se por um MBA na Filadélfia. Antes, passou três meses fazendoespecialização na língua. "Foi maravilhoso conviver com pessoas detodas as idades e de diversas partes do mundo, andar de metrô, me vestir informalmente. Descobri que era possível viver com menos e de maneira mais simples." A experiência mudou sua vida. Ao sair darotina, ele perdeu a concha protetora,mas ganhou em crescimentopessoal. "O sabático me permitiu ver que existiam oportunidades de aprendizado fora de Santa Catarina. Também ajudou a ver que o lado espiritual é bem mais importante que o material. Descobri quedevemos ter coragem e determinação para seguir o que nosso coração enossa intuição nos indicam." Coragem para mudarFora o aspecto financeiro, a decisão de tirar um sabático ainda depende de muita ousadia. É preciso desprender-se e encarar todos osestranhamentos que a atitude pode causar. A administradora de empresas Cynthia Jobim é um bom exemplo disso. Para correr atrás deum antigo sonho, foi capaz de deixar marido e filhos pequenos em casa e viajar para o exterior. "Ainda quando estava na época defaculdade, conheci um grupo de israelenses que tinham acabado de prestar serviço militar e estavam viajando por um ano. Foi aprimeira vez que ouvi falar sobre a possibilidade de me afastar do dia-a-dia e vivenciar novas experiências", conta. Mas logo elacomeçou a trabalhar, casou, teve filhos e os outros sonhos ficaram de lado. Aos 40 anos, Cynthia tomou coragem e foi passar três mesesestudando na Universidade de Michigan."Minha vida era uma correria.Eu trabalhava, estudava, tinha um marido e duas crianças pequenas,não tinha tempo para nada", diz Cynthia. Longe de casa, finalmenteteve tempo para um encontro consigo mesma. "Sair do dia-a-dia fazvocê ver as coisas de outra perspectiva.Resgatei objetivos de vidaque estavam esquecidos." No período fora, ela fez seus planos de mudança e logo ao chegar ao Brasil colocou-os em prática.Um mêsdepois da aterrissagem, deixou a empresa na qual estava havia 13anos, foi fazer um mestrado e começou a dar aulas. "Foi na viagemque resgatei a vocação para a pesquisa e o ensino", diz Cynthia. Foi o olhar de fora que fez com que Cynthia mudasse as imagens quetinha em relação à própria vida. Esse mesmo olhar transformou ocotidiano de Paulo, Walter e todos os outros que tiveram um pedaçode sua história contada aqui. Pode ser que esta seja a chave: afastar para ver melhor. É como apreciar uma obra de arte com orosto colado na tela - não dá para ver nada, a pintura vira umborrão. Se dermos alguns passos para trás, tudo começa a ficar maisnítido. Até que a beleza da obra começa a aparecer - no caso da vida, o máximo que pode acontecer é resolvermos mudar o quadro delugar e pintar a parede de outra cor. O resultado pode sersurpreendente.Antes de pararTROQUE EXPERIÊNCIAS Para sair em sabático, é importante eleger um mentor, um conselheiro com quem possa trocar idéias sobre seuprojeto e verificar se ele é de fato consistente. Deve ser alguémnão apenas solidário com seus planos, mas também capaz de questioná-los. Isso o ajudará a fortalecer suas idéias. PLANEJE-SE Converse com pessoas que já fizeram uma experiênciasemelhante e pesquise sobre o que pretende fazer. Talvez seja o casode guardar dinheiro ou pedir a ajuda financeira - temporária - dealgum familiar. NEGOCIE COM A FAMÍLIA Parar o que está fazendo vai implicar umacerta negociação com quem vive com você. Pode haver resistência sevocê chegar, do nada, avisando que vai passar seis meses trabalhandocomo voluntário na África ou fazendo um curso de restauração em Londres. Para quebrar o choque, é preciso conversar bastante antes,prever soluções para problemas que sua falta pode causar. O maisimportante é que todos percebam a importância que o projeto tem paravocê e os benefícios que trará para si e para a família. DEFINA PRAZOS O sabático deve ter também um começo, um meio e um fimbem definidos para que o retorno à vida normal não seja traumático.Na volta, pode ser difícil se readaptar a compromissos e horários. Otruque é aproveitar essas dificuldades a seu favor - por exemplo,reduzir de vez a carga de trabalho em uma hora por dia e aproveitaresse tempo para fazer um esporte ou conviver com os filhos.PARA SABER MAIS FILME Pães e Tulipas, dir. Silvio Soldini, 2000LIVROSSabático, um Tempo para Crescer, Herbert Steinberg, GenteA Essencial Arte de Parar, David Kundtz, SextanteThe Sabbatical Mentor - A Practical Guide to Successful Sabbaticals, Kenneth Zahorski, Anker Publishing Company

domingo, 30 de março de 2008

Expressar-se é uma necessidade. Expressar-se bem é um potencial.

Desde os primórdios, o homem busca formas de se expressar, surgindo a fala, os sinais, a escrita. Mas a época de apenas grunhir ou bradar é passado, e primitivo. Cada vez mais as escolas exigem do aluno exposições orais. A procura por emprego acarreta necessariamente passar por uma entrevista. Quanto mais se sobe nesta pirâmide, surgem apresentações, palestras, homenagens, e afins.
A boa comunicação é um diferencial na hora de conquistar uma boa colocação no mercado de trabalho. Desenvolver esta competência implica além de conhecer e dominar a norma, percepção, dedicação e treinamento. De que adianta fazer um baita discurso se os espectadores estão dormindo, prestando atenção em outras coisas, ou olhando com uma cara de “o que que ele está dizendo?!”?
Ter domínio sobre o assunto (e é importante que remeta à atualidade) é um dos requisitos fundamentais para conquistá-las e persuadi-las.
É preciso também usar um volume apropriado ao ambiente, para que todos possam ouvir sem dificuldade; num ritmo agradável, com alternações de velocidade e volume; um vocabulário amplo para dar fluência e evitar os vícios de linguagem, que são proibidos!
Postura correta, elegante, sem demonstrar nervosismo. Gestos na medida certa. É terrível ouvir uma palestra sobre a Segunda Guerra Mundial e perceber que o orador mantém uma expressão alegre. Portanto, as expressões faciais também devem ser medidas.
A organização da exposição é imprescindível: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Simpatia. Um apresentador simpático deixa uma imagem positiva.
Esses aspectos aproveitados de maneira harmoniosa e equilibrada levam ao caminho certo para o sucesso.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Global Warming

http://www.youtube.com/watch?v=lHQbwN1NwK4

vejam o vídeo sobre aquecimento global, ficou bem legal!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Cine!!!

E ai Galera!!!

Alguém já foi assistir Juno??
Se não foram, vão!
E se gostarem, procurem por ai a trilha sonora!! Destrói...muito bom, filme e trilha sonora...

Outra coisa...como vcs sabem, queremos realmente começar um projeto de TV no Falcão.
O que vcs sugerem de nomes???
Este post, peço que sugiram nomes, e depois faremos uma enquete...
Alguns nomes que vieram:
- TV Falcão
- TV Asinha
- Falcon Television


Ultima novidade do dia, alterei a confirguração do blog todas as pessoas podem comentar!!
Então, divulguem e comentem!!!

Faloes!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Paiêeee! Me dá dinheiro?!

A mesada ensina o jovem a lidar com finanças desde cedo, e o incentiva a entender o valor do dinheiro. É uma iniciativa a capacidade de argumentar como forma de obter o que quer.

Gastar dinheiro é muito divertido, mas exige responsabilidade.
É necessária atenção pra comprar o que se deseja e não se esquecer do que é imprescindível.
Um planejamento orçamentário é uma maneira segura de evitar a falta de dinheiro no meio do mês.

Aprenda a organizar os orçamentos em poucos passos:
. Estabeleça qual é a sua receita semanal. Para tanto, considere todo o dinheiro que seus pais lhe dão com regularidade, sob a forma de mesada, e/ou ganhos extras que você recebe.

. Toda semana faça uma lista das coisas com as quais você realmente vai precisar gastar dinheiro, tais como lanches e passagens de ônibus.

. Faça uma lista de coisas que você quer comprar. Podem ser incluídos itens como a compra de alguma roupa, uma ida ao cinema, ou algo mais caro.

. Faça as contas. Da receita, subtraia os gastos necessários. Você pode poupar ou gastar tudo o que restar desta operação.