segunda-feira, 7 de julho de 2008

Venezuela

olá! depois de muito tempo estou escrevendo e dessa vez um pequeno resumo do que pude aprender da venezuela num trabalho para o colégio.

O presidente esquerdista pratica um Novo Bolivarismo: o bolivarismo começou quando Simón Bolívar quis tornar vários países da América Latina independente da Espanha, com a idéia de que a América Latina deveria ter uma integridade, sendo uma coisa só. o Novo Bolivarismo é a tentativa de uma integração dos territórios, mas livre da intervenção dos Estados Unidos, que tentam intervir de acordo com os seus interesses, ajudando em golpes de Estado, ditaduras. prova disso é a tentativa da ALBA, em contraposição à ALCA.
Sobre o país. A população tem um alto nível de politização (muito diferente do Brasil...), as pessoas sabem quais são seus direitos, compram a Constituição na esquina. além disso, a maioria das pessoas têm direitos e acesso mais fácil pra muitas coisas. A exemplo das Missiones, espalhadas pelo país com muitos objetivos, como a alfabetização, acesso à produtos de primeira necessidade mais baratos e de qualidade, economia de luz, tirar pessoas das ruas, postos de saúde. (sobre isso alguns perguntam o que os médicos Cubanos fazem nos morros venezuelanos. bom, o fato é que isso é uma troca de favores, já que o presidente vende petróleo a preços muuuuito bons, e os médicos da venezuela se recusam a subir os morros e atender as pessoas)
Mas então o que é que ouvimos falar da ditadura de Chávez?
Sempre haverá uma oposição de direita que tentará a defesa de sua posição, que antes era priveligiada, mas agora perde certo poder. Só que como é possível um governo tentar a construção de socialismo num mundo capitalista, se não for rigoroso? é bem por aí que a coisa funciona: esquerda boa, direita ruim, qualquer um contra o governo, inimigo.
outra dúvida: por que, então, Chávez perdeu seu último referendo? por que não aprovaram suas modificações na Constituição? a resposta é que o presidente quer um governo centralizado (aliás, ele já domina quase tudo..) em sua pessoa e um mandato vitalício. Mas as pessoas que são chavistas, mesmo assumindo que muita coisa melhorou, votaram "no" porque não acham que essa revolução deveria ser centralizada no Chefe de Estado, Hugo Chávez. Junto a isso houve uma falta de comunicação para dizer o que seria mudado na Constituição, porque a direita se aproveitou da insegurança das pessoas pra dizer que perderiam o direito de propriedade ( o que não era verdade.)
Mas também não são só coisas boas. Apesar de muito ser mascarado pela mídia, existe os pontos negativos. Essa rigidez contra oposição não poderia ser tão rígida, porque todos têm direito de expor sua opinião, mesmo quando contra o governo, e se essa oposição perde esse direito, então, onde vai parar a política? Outro ponto é que há sim a corrupção. (embora eu não tenha dados muito profundos sobre isso). Porém, em contra partida, não é que os da direita não gostem das medidas chavistas, por exemplo dos médicos, eles não julgam o fato de médicos estarem ajudando a população carente, mas sim por eles serem cubanos. Ou seja, criticam pontos não muito ''corretos''.
A nível de curiosidade. existem 5 poderes na Venezuela: Executivo, Legislativo, Judiciário, Cidadão, Eleitoral.
procurem mais informações no site do Governo deles, existe explicação de todas as missiones (cada uma com seu próprio site), todas as constituições, os planos políticos/econômicos/sociais. vale a pena!!!

sábado, 21 de junho de 2008

Vendendo a Amazônia

Entre meus muitos defeitos não está o nacionalismo. Assim, não pestanejaria muito antes de vender a Amazônia aos gringos. Acho até que, dependendo de como a operação fosse montada, todos poderiam sair ganhando: a floresta e seus recursos seriam mais bem preservados, a população local experimentaria um novo ciclo de desenvolvimento (quem sabe até ganhasse passaporte americano ou da União Européia) e o resto do Brasil, evidentemente, receberia uma bolada pela cessão da "soberania". Desnecessário dizer que o próprio planeta seria enormemente favorecido com o fim das queimadas e a manutenção da cobertura vegetal amazônica, que exerce importante papel na regulação do regime de chuvas e do clima em geral.
É claro, porém, que isso não vai acontecer. Nossos valorosos militares, secundados por grande parte da população (inclusive gente inteligente), padece de dores físicas só de considerar a hipótese de que a Amazônia possa não ser mais "nossa".
É este "nosso" que eu gostaria de discutir um pouco hoje. Eu não sinto em absoluto que a Amazônia seja "minha". Para começar, nunca pisei lá. OK, falha minha, mas acredito que eu seja acompanhado nela pela maioria dos brasileiros. Estou também convicto de que eu, como a maior parte da população do país, mais perco do que ganho com as queimadas promovidas por pecuaristas e sojicultores locais. Na verdade, sé é correta, como parece que é, a tese de que o carbono de origem antropogênica representa uma ameaça às gerações futuras, tenho razões legítimas para querer o fim deste verdadeiro holocausto vegetal, que, apenas entre agosto de 2007 e abril de 2008, já custou à floresta pelo menos 5.850 km2 de cobertura, o equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo.
Não estou, evidentemente, com essas minhas considerações, isentado estrangeiros de seu quinhão de culpa pelos percalços planetários. Afinal, no passado, eles destruíram suas florestas e, no presente, seguem emitindo quantidades absurdas de carbono por conta do uso irrefletido de carrões, os populares SUVs, e níveis pouco sustentáveis de consumo em geral.
Eles patinam até mesmo nas, por assim dizer, razões morais. Ao canadense ou finlandês que nos cobra pelas queimadas, podemos retorquir: --Ah é?! E o que vocês estão fazendo para impedir o derretimento do permafrost, que inunda a atmosfera com milhares de toneladas de carbono ao ano?
O ponto, porém, é outro. Quero frisar que, embora exista a possibilidade teórica de que internacionalizar a Amazônia seja uma solução boa para a maioria dos brasileiros (e dos terráqueos), não conseguimos nem ao menos discuti-la de forma serena, porque esse tal de nacionalismo já faz com que muitos de nós a etiquetem como "alta traição".
O que, além das fronteiras geográficas internacionalmente reconhecidas --um mero marco legal--, torna a Amazônia "nossa"? Receio que só o que sobra seja esse sentimento meio bruto de que ela nos pertence porque pertence. É um conceito, por assim dizer, fora de lugar. Os mecanismos mentais que disparam o nacionalismo fazem sentido evolutivo na escala da aldeia, dimensão em que reforçam os vínculos e brios do grupo e o tornam mais apto a enfrentar e derrotar ameaças externas, como catástrofes naturais e tribos inimigas que queiram expulsá-los de sua terra.
No mundo moderno, entretanto, o nacionalismo tem servido mais para produzir guerras pouco razoáveis e muito mortíferas do que para cimentar de forma saudável o senso de comunidade. Em populações que se contam na casa dos milhões de habitantes dispersos por áreas às vezes continentais, a melhor forma de despertar a cumplicidade belicosa característica do nacionalismo é recorrer a bandeiras abstratas e artificiosas. Tomemos o recente caso de Kosovo, que opôs sérvios a albaneses. Embora a maioria do habitantes dessa região da antiga Iugoslávia seja de origem albanesa, o território é considerado berço nacional da Sérvia. Foi ali que, em 1389, eslavos cristãos liderados pelos sérvios enfrentaram a invasão otomana. Perderam, mas o local segue sendo considerado vital para a "alma da Sérvia como nação". Por menos razoável que pareça, boa parte dos sérvios prefere sujeitar-se a bombardeios e sanções por parte do Ocidente a desistir desse pedaço de terra miserável e integrar a rica UE.
Há vários outros filmes parecidos. O final nunca é bom. Uma lista curta, restrita às últimas décadas, inclui a patacoada argentina em torno das Malvinas (1982), a Guerra do Futebol, travada entre El Salvador em Honduras em 1969, por causa de uma partida de ludopédio e um contencioso em torno de imigração, e a famosíssima Guerra da Salsinha, que já tive oportunidade de comentar aqui.
É por conta dessas palhaçadas e de muitas outras, por vezes com conseqüências ainda mais trágicas, que sinto um frio na espinha só de ouvir palavras de ordem como "A Amazônia é nossa". Por certo que é, mas e daí? Estamos fazendo um bom trabalho com ela? Não seria melhor vender de uma vez? Se isso fere muitas suscetibilidades, por que não alugá-la para que seja preservada e deixe todas as partes satisfeitas?
O maior drama do homem contemporâneo é que, embora vivamos em sociedades pós-industriais de alta tecnologia e populações absurdamente grandes, permanecemos equipados com uma estrutura psíquica que nos faz raciocinar na escala da aldeia. Por mais globalizada que tenham ficado nossas metrópoles, ainda vemos o estrangeiro como uma ameaça. O nacionalismo e o racismo daí derivados não são as únicas chagas decorrentes do descompasso entre o mundo como ele está e a nossa forma de percebê-lo. Outro exemplo vem da economia. Por mais sofisticado que se tenha tornado o mercado financeiro, ainda consideramos os juros uma imoralidade, e o intermediário, um sanguessuga. Algo dentro de nós diz que não é justo ganhar dinheiro sem "fazer nada". Não nos ocorre que o valor do dinheiro varia dependendo de quem precisa dele nem que disponibilizar bens é uma forma de agregar valor.
O mesmo vale para o campo dos costumes. Por menos razoáveis que sejam, não conseguimos no livrar de certos tabus sexuais e sociais que, sem acrescentar muito, relegam milhões de humanos à marginalidade. Também ainda não fomos capazes de superar a idéia inverossímil de que fomos criados por uma espécie de papai do céu de moral severa a quem devemos obediência total.
Hélio Schwartsman, 42, é editorialista da Folha.

terça-feira, 17 de junho de 2008

RECLAME!!!!!!!!!!

Reclamamos pouco!

Tá pensando em comprar alguma coisas? Sentiu-se lesado (se já não for...) por alguma empresa? Tá na fúria por um atendimento??Quem sabe outras pessoas já passaram por isso...
Entrem no site http://www.reclameaqui.com.br/ e veja o que há sobre cada empresa...
Tem reclamação de tudo, até da sua escola!

Até mais!!

domingo, 8 de junho de 2008

Paul Pierce, sinonimo de superação

Para os que não sabem, nessa quinta feira - 05/06 - Começaram as finais da NBA, campeonato mais famoso de basquete do mundo.

O jogo foi entre Boston Celtics x Los Angeles Lakers e o que não faltou foi emoção e SUPERAÇÃO.

Não venho postar sobre a Vitória emocionante do Boston por 98 x 88, mas sim pelo grande exemplo de superação observado por Paul Pierce.

Paul Pierce é jogador do Boston Celtics, uma das maiores estrelas do time. Durante a temporado simplismente jogou muito e ajudou fundamentamente o seu time a chegar até as fases decisivas.

No terceiro quarto de jogo, Paul Pierce fora disputar uma bola e trombou com seu companheiro de equipe Kendrick Perkins. A queda foi feia e logo se percebeu que foi uma lesão grave. Paul não conseguia se mexer e foi levado para os vestiários numa cadeira de rodas. A principio se tratava de uma roção no joelho. "Muita coisa esta passando pela minha cabeça. Quando eu caí senti uma 'explosão', pensei que houvesse rompido (o joelho), e tinha tanta dor que não podia me mover. Mas isto não poderia acabar assim e estou feliz" comentou o jogador após o termino da partida.


Faltando 5 minutos para o terceiro quarto acabar o jogo estava 71 x 69 a favor dos Los Angeles Lakers, mas inexplicavelmente Paul Pierce volta andando e saltitando dos vestiários. "Pensei o pior quando o carregaram para fora" Disse o técnico do Boston, Doc Rivers.

Em 2 lances simplismentes sensacionais Paul Pierce "engaveta" duas bolas seguidas de 3 pontos e vira o placar para 74 x 71 a favor do Celtics. Ai não tem mais jeito, a torcida DELIRA!

O resto é resto, e o Boston vence os Lakers por 98 x 88 e abrem 1 a 0 na serie final.

Mas esse grande exepmlo de superação deve ser lembrado toda vez que você se sentir derrotado, baleado, chocado e achar que não há mais jeito. No fundo no fundo, há sempre aquela luz de esperança.

Pode ter sido uma ajuda divina? Pode ter sido apenas um susto? Pode ter sido a mera vontade de jogar? Pode não ter acontecido nada? Não sabemos ao certo, mas pdoemos dizer que Paul Pierce será um grande exemplo a ser seguido, pelo menos para mim.

domingo, 1 de junho de 2008

Olhem este filme!

http://www.storyofstuff.com/

Só isso por hoje.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os Jovens Mestres!!

Uma experiência iniciada neste mês por um dos mais renomados colégios brasileiros (Santa Cruz), em São Paulo, tenta desenvolver nos estudantes habilidades profissionais e ao mesmo tempo fazer a diferença na sua cidade. É a experiência dos jovens mestres.
Na condição de auxiliares de professores, um grupo de 19 adolescentes do ensino médio daquele colégio começou a dar aulas numa escola pública, preparados por orientadores que ensinam a lidar com as mais diferentes questões: do funcionamento de uma rede oficial de ensino até didática, com todas as suas carências, passando pelo conhecimento de indicadores de aprendizado. Assim vão aprender a observar números para montarem sistemas de avaliação --daí que o nome do programa é "gestão comunitária".
Não é, portanto, uma intervenção pontual. Os estudantes são convidados a empreender um mergulho de um ano e, na adversidade, tocarem um projeto. Serão assim obrigados a se orientarem por metas, aprendendo a trabalhar em equipe.
É um choque de realidade, exigindo que se lide com escassez de recursos e abundância de problemas --ou seja, um teste para formação precoce de qualquer indivíduo que deseje ocupar, no futuro, alcançar cargos de decisão. Mas o que importa é saber até que ponto eles conseguem mudar a realidade, usando os talentos de gestão do conhecimento.
Já ouvi um político propor um projeto de lei (e todos riam porque acharam a proposta um delírio) para que todos os homens públicos eleitos fossem obrigados a dar uma única aula por ano numa escola pública. Argumentou que isso melhoraria rapidamente a educação. A idéia nem foi para o papel.
Os jovens mestres talvez, quem sabe, estejam ensinado a elite adulta a mudar o país mudando a educação, atuando dentro das escolas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Perdulário, submisso e impune

CLAUDIO WEBER ABRAMO
Dado o peso financeiro das nossas representações parlamentares, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício
A MESA Diretora da Câmara dos Deputados aumentou a verba mensal que cada deputado tem à disposição para pagamento de "assessores" de gabinete (cabos eleitorais, na verdade). O estipêndio passou de R$ 50 mil para R$ 60 mil por mês. Cálculo da ONG Contas Abertas estima que, com o aumento, o custo direto de cada deputado federal se elevou a R$ 114 mil mensais. Isso inclui o seu salário, a tal remuneração a cabos eleitorais, uma mesada chamada "indenizatória", despesas com viagens e outros auxílios. Ao todo, R$ 1,368 milhão por ano para cada deputado. A título de comparação, um membro da Casa dos Comuns britânica custa, por ano, 160 mil libras. Ao câmbio médio de abril de 2008, isso equivale a R$ 536 mil. Ou seja, o custo nominal de um deputado federal brasileiro é mais de 150% superior ao de um parlamentar britânico. Na verdade, tal comparação é inadequada, pois não leva em conta as diferenças de renda e de custo de vida entre os dois países. Fatorando os números pelo PIB per capita (o da Grã-Bretanha é quase quatro vezes superior ao do Brasil), resulta que o custo direto real de cada deputado federal brasileiro é dez vezes maior do que o que se observa na Grã-Bretanha. Todas as Casas legislativas do país distribuem dinheiro a seus integrantes por conta da "indenização" de despesas alegadamente incorridas no exercício do mandato. Poucas exibem os números. Naquelas que o fazem, observam-se fenômenos curiosos. Por exemplo, cada deputado estadual gaúcho tem o direito de gastar até R$ 6.100 por mês com combustíveis e manutenção de veículos. Quase todos usam o dinheiro integralmente, sem que a Casa dê a conhecer os respectivos comprovantes. Na Câmara dos Deputados, no Senado e em diversas outras Casas, é igual: "indenizam-se" os parlamentares, mas os comprovantes são mantidos em segredo. Essa verdadeira festa da uva se repete na virtual totalidade das Casas legislativas do país. Estudos divulgados no ano passado pela Transparência Brasil sobre os orçamentos (ou seja, custos globais, não apenas os custos diretos incorridos por cada parlamentar) do Congresso, de todas as Assembléias Legislativas estaduais e de todas as Câmaras Municipais de capitais revelam um quadro escandaloso. Para cada brasileiro, e em termos do salário mínimo anual, o peso de manter o Congresso Nacional (Câmara e Senado) é dez vezes superior ao peso correspondente para um cidadão britânico ou alemão, 8,8 vezes para um espanhol, cinco vezes para um norte-americano e assim por diante. A maioria das Assembléias Legislativas estaduais custa mais para o cidadão do que custam todas as Assembléias nacionais européias. Duas Câmaras Municipais (São Paulo e Rio de Janeiro) estão entre as campeãs mundiais de gastos. Tendo em vista o peso financeiro das representações parlamentares do país, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício. É óbvio que a generosidade financeira, aliada à falta de controle, atrai caçadores de renda. Dados acumulados no projeto Excelências da Transparência Brasil (http://www.excelencias.org.br/) mostram que a Câmara dos Deputados inclui entre seus integrantes nada menos que 178 indivíduos (ou seja, 35% do total de 513 deputados) que respondem em segunda ou terceira instância a processos judiciais por delitos graves ou já foram punidos por Tribunais de Contas. No Senado, essa razão é de 38%. Na Assembléia Legislativa de Goiás, eles são 73%, na de Rondônia, 58% etc. Ao lado disso, os parlamentos brasileiros se entregam vorazmente ao jogo de cooptação orquestrado pelo Executivo. Como no Brasil o presidente da República pode nomear cerca de 24 mil pessoas para ocupar cargos de confiança, como o governador de São Paulo (por exemplo) nomeia 20 mil indivíduos, e isso se repete em todos os lugares, os Executivos usam a prerrogativa para comprar o apoio dos partidos, populando a administração com exércitos de agentes políticos cuja preocupação com o interesse público pode ser aquilatada pela estatística de casos de corrupção noticiados pela imprensa -nada menos de 1.240 novos escândalos por ano. Disso só pode resultar o descrédito com a política que se observa no Brasil, com desgaste da legitimidade da representação eleitoral. Isso só poderá ser revertido por alterações institucionais. Três sobressaem: reduzir de forma drástica a prerrogativa de o Poder Executivo nomear pessoas para ocupar cargos na administração; impedir que pessoas já condenadas em segunda instância em processos criminais participem da vida política; cortar a pelo menos um quinto os orçamentos dos Legislativos.

CLAUDIO WEBER ABRAMO, matemático pela USP e mestre em lógica e filosofia da ciência pela Unicamp, é diretor-executivo da Transparência Brasil, organização dedicada ao combate à corrupção.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem tem flauta vai à...

Um gênio que mora na rua
Charles Pereira Gonçalves é um dos exemplos brasileiros mais definitivos de desperdício de talento --viciado em crack e infectado pela tuberculose, é um reconhecido gênio musical que mora na rua.
Quando era menino e tocava flauta nas ruas do centro de São Paulo, Charles chamou a atenção de músicos. Impressionou tanto e tanta gente que, em pouco tempo, foi convidado para estudar na Alemanha, onde seria aluno, com todas as despesas pagas, do primeiro flautista da Orquestra Filarmônica de Berlim. "Com estudo, ele vai ser um dos maiores flautistas do mundo", dizia o maestro Júlio Medaglia, que abriu para Charles o caminho até a Alemanha. Altamiro Carrilho disse, perplexo, que alguém tocar tão bem sem nenhum estudo só teria uma explicação: " Reencarnação"
Mas Charles caiu na droga, não conseguiu viajar e hoje vive debaixo do Minhocão, no meio do barulho incessante e da poluição que só agrava sua tuberculose.
Por trás desse desperdício, existem a pobreza, a desestrutura familiar, a falta de educação e a limitada rede assistencial. Apenas nas regiões metropolitanas são 7 milhões de jovens que não estudam nem trabalham. Sem contar os que estudam em escolas ruins, incapazes de desenvolver talentos. Por isso, ampliar a bolsa em dinheiro para jovens (com o que eu concordo para reduzir a evasão) sem melhorar a escola, tornando-a uma porta de saída, beira o desperdício. Vemos como é difícil, depois de certo momento, recuperar um indivíduo e integrá-lo à sociedade.
Se o país imaginasse quanto talento é desperdiçado, ouviria melhor a poluição sonora da falta de perspectiva --assim como pode ouvir a genialidade perdida de Charles.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u385309.shtml

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tema da redação da FUVEST 2008

não adianta só "sequestrar carbono"..é preciso reduzir a emissão.

Banco Real alia investimento com recuperação de matas ciliares
O fundo de investimentos Floresta Real, lançado na semana passada pelo banco Real, é a primeira aplicação no Brasil em que parte do rendimento será paga em créditos de carbono. O investidor que mantiver sua aplicação por três anos no fundo receberá ao final do período o valor financeiro equivalente a um crédito de carbono para cada R$ 25 mil investidos. Os créditos de carbono serão gerados pelo Programa Floresta Real, um projeto de recuperação da mata ciliar de rios da Bacia do Rio Juquiá na região de Registro, interior de São Paulo), por meio do plantio de árvores nativas. Serão créditos gerados por projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), no âmbito do protocolo de Kyoto. Segundo Victor Hugo Kamphorst, consultor socioambiental do Banco Real, a metodologia para recuperação de área devastada já é aplicada em países da Ásia, como China, Índia e Malasia. O projeto do Banco Real está em fase de PDD (Project Design Document — documento de concepção do projeto) e ainda precisa da aprovação do governo brasileiro para posteriormente ser enviado para registro na ONU. A estimativa do consultor é que o registro seja aprovado entre 12 e 14 meses. Kamphorst conta que, no momento estão sendo catalogadas 11 áreas das quais cinco serão escolhidas para esta primeira fase. No modelo proposto, é feito um contrato com o proprietário das terras com usufruto do banco Real, que passa a ser titular dos créditos de carbono que venham a ser emitidos. A metodologia é a de seqüestro de carbono — como é conhecido o processo de captura do gás carbônico da atmosfera durante o crescimento das árvores. “As mudas, produzidas pela população da região, serão plantadas em maio”, conta. Em dois ou três meses as novas mudas estão prontas para o plantio. Além da recuperação da mata ciliar, os proprietários das terras arrendadas pelo banco terão a receita da venda das mudas e da colheita dos frutos dos pés de palmito-juçara, “assim o projeto cumpro com a necessidade de gerar adicionalidades, uma das regras para o MDL”, lembra Kamphorst. As áreas recuperadas serão transformadas em RPPN (reservas Particulares do Patrimônio Natural), o que significa que não poderão mais ser desmatadas. Das cinco áreas selecionadas, apenas uma, a maior, será utilizada para os projetos de MDL, explica o especialista. As outras quatro serão recuperadas, mas não terão registro na ONU, o seqüestro de carbono resultante será usado para compensação voluntária das emissões do Banco Real. “Nossa necessidade é de 100 hectares por ano”, estima. Em 2007, as emissões de gases de efeito estufa do banco Real atingiram 49.740 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente). “Menos que nos anos anteriores, apesar de nosso crescimento em número de funcionários e de agências”, diz. Em 2005, quando do primeiro inventário de emissões, o banco registrou cerca de 53 mil toneladas de CO2e, volume que caiu para 52 mil em 2006, conta o especialista.
Publicado em 18/3/2008 21:32:08

terça-feira, 8 de abril de 2008

Tire suas ideias do papel!!!

Vc é um cara que vive tendo ideias??
E quando elas aparecem, não consegue dormir direito enquanto não explorará-la?
E no final, fica cheio de dúvidas de como viabilizá-la...
Pois então...este ano haverá um grande evento para te ajudar a expandir essas ideias e talvez conhecer gente que tem algo pra te ajudar...
entrem nesse site:
www.tiresuasideiasdopapel.org.br

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Período Sabático

Texto que recebi do Hori...

Um afastamento temporário da rotina ajuda a abrir caminhos, resgatar planos e descobrir aonde queremos chegarpor Ariel KostmanFaça uma conta rápida. Provavelmente, você deve ter entrado naescola aos 5 ou 6 anos de idade, um pouco mais, um pouco menos. Foi então que começou a corrida maluca dos números. Durante cerca de 11 anos, esteve imerso em muitas aulas, um aprendizado sem fim -afinal, não havia escolha. Depois, veio o cursinho, o vestibular, afaculdade. Pelo menos mais cinco anos de aulas. Em seguida, o estágio e finalmente o emprego, a profissão. Em outros casos, filhos e família. Ou tudo ao mesmo tempo. E assim muitos anos se passaram,sua rotina se estabeleceu e consolidou a vida que você leva hoje.Quantas vezes já bateu aquela sensação de estar anos e anos correndo sem saber exatamente para onde está indo? Parece que não deu tempo de esvaziar a mente - pelo contrário, ela só vem enchendo, enchendo,enchendo. Tem horas que parece quase transbordar.É por isso que há momentos em que é preciso parar as máquinas. Afastar-se da rotina é um bom jeito de ver, de fato, o que está acontecendo em nossas vidas. Esse tempo pode ser aproveitado paratocar antigos projetos pessoais ou até descobrir novos rumos - atéporque muitas vezes eles nem estão tão claros assim. Se for o caso, você pode voltar e deixar tudo do jeitinho que estava - o que importa é que seu olhar dali por diante terá mudado.Trocando em miúdos, isso quer dizer parar mesmo de trabalhar,estudar, cuidar da casa, das crianças. Enfim, interromper temporariamente a atividade principal. Não se trata de férias, é uma parada mesmo.Coisa de mais de um mês - podem ser meses ou anos, issoé você quem decide, dependendo do que pretende fazer com esse tempo.Existe até um nome para isso: período sabático. O termo, ainda pouco conhecido, vem da palavra hebraica shabat e marca o dia de descansosemanal dos judeus.Hoje, o conceito foi ampliado e significa dar umaparada em busca de qualidade de vida, mudança de hábitos e realização pessoal. "Precisei andar 800 quilômetros para dar um salto de 30 centímetros: sair da cabeça e ir até o coração", resumeo consultor financeiro Herbert Steinberg, ao lembrar o momento emque resolveu se afastar dos seus afazeres para fazer uma caminhadaaté Santiago de Compostela, na Espanha.A experiência rendeu frutoscomo o livro Sabático, um Tempo para Crescer.Herbert define osabático como a interrupção da rotina para criar oportunidades de crescimento. "É um período de estudo, de criação artística ou de qualquer outra coisa ditada pelo sonho individual. Para que continueapós a sua realização, é preciso, em primeiro lugar, atender a umaprofunda aspiração íntima." Parar por quê?Diferentemente das férias, o período sabático é motivado por uma necessidade de renovação, não de descanso puro e simples. Ele requerum sonho, o projeto de uma nova experimentação - pode ser uma viagem de veleiro, uma escalada ao monte Kilimanjaro, uma temporada detrabalho voluntário, um curso ou mesmo um tempo longe do trabalho só para se dedicar aos filhos. O fundamental é sair da rotina pararever os rumos e conseguir uma mudança interior, uma virada na vida. No livro A Essencial Arte de Parar, o psicoterapeuta americano DavidKundtz diz que só fazendo essas paradas, mesmo que curtas, podemos ficar totalmente despertos e recordar quem somos. Kundtz diz queparar por um determinado tempo - não importa quanto - ajuda a entrar em contato com você mesmo: descobrir quem você é e o que quer davida de verdade. Esse tempo individual ajuda a seguir na direção desejada na hora em que é preciso tomar uma decisão ou executar umatarefa. Sem esse período de reflexão, acabamos sendo levados pelo turbilhão dos acontecimentos. "Era impressionante a quantidade depessoas que eu conhecia que levavam a vida como autômatos. Esse era um filme que eu não queria repetir. Senti necessidade de parar erefletir sobre minha própria condição no mundo, confirmando ou modificando trajetórias", diz Herbert Steinberg.Para o consultor Paulo de Barros Souza, a hora de parar chegou quando percebeu que vivia um momento em que tempo era maisimportante que dinheiro. Em abril deste ano, pediu uma licença do trabalho e passou três meses viajando."Aos 40 anos de vida e 20 deprofissão, achei que merecia realizar projetos com os quais sonhava." Paulo compara a mente humana a um computador. "Depois deum tempo, nosso cérebro também começa a apresentar problemas. Paraque volte a funcionar bem, é preciso limpar o disco rígido eatualizar o software. Sabático é isso." Na verdade, não é preciso de rótulos para tirar um período sabático. Sem sequer conhecer o significado da palavra, milhares de jovens domundo todo passam meses viajando pelo mundo de mochila. Sem saber,estão em sabático. Na Inglaterra, é bastante conhecido o chamado GapYear, um ano que muitos britânicos tiram entre o fim do ensino médio e o ingresso na universidade, normalmente para se dedicar a algumtrabalho voluntário. Até os filhos do príncipe Charles,William e Harry, passaram um tempo trabalhando em países do Terceiro Mundo. EmIsrael, freqüentemente rapazes e moças que terminam o serviço militar obrigatório passam de seis meses a um ano viajando antes deretomarem suas atividades. Esse período de aprendizado e reflexão ajuda a tirar dúvidas sobre qual carreira escolher - isso mostra quenão é preciso chegar aos 40 nem trabalhar dez anos em uma empresa para sentir necessidade de um tempo.No filme italiano Pão e Tulipas, Rosalba, uma dona-de-casa, vive sem saber uma experiência parecida. Viajando pela Itália em uma excursãode ônibus com sua família, ela é esquecida pelo marido e os filhos em um restaurante de beira de estrada. Rosalba então aproveita asituação para conhecer Veneza, a cidade dos seus sonhos. Pede carona, trabalha como florista, faz novos amigos. Mais ainda:descobre entre estranhos um carinho e uma cumplicidade mais intensos do que tinha com seu marido e filhos.Até Deus parouNão pense você que o sabático é invencionice dos tempos modernos. De acordo com a Bíblia, foi ninguém menos que Deus quem começou isso.Ele teria criado o mundo em seis dias e, no sétimo, descansado. No Velho Testamento, está escrito:"Semeareis os vossos campos seis anosa fio, e seis anos podareis as vossas vinhas, e recolhereis os seusfrutos. O ano sétimo, porém, será o sábado na terra, consagrado àhonra do descanso do Senhor. Não semeareis os vossos campos, nempodareis as vossas vinhas". Assim como a terra precisa de um tempo de descanso para continuar fértil, nós também necessitamos de umperíodo longe da rotina para que novas idéias possam frutificar em nossa cabeça. Deve ser por isso que os escritos sagrados chegaramaos nossos hábitos atuais. A prática começou em 1880, quando o presidente da Universidade Harvard, Charles W. Eliot, quis contrataro famoso filólogo Charles Lanman. Para atraí-lo, ofereceu a Lanman o benefício de um ano de licença remunerada a cada seis anostrabalhados. Outras universidades seguiram o exemplo e, hoje, isso é muito comum em faculdades do mundo todo.O sabático também sempre esteve muito presente na antroposofia, ciência espiritualista criada por Rudolf Steiner, no início doséculo passado, que se propõe a reunir os pensamentos científico, artístico e espiritual e, dessa forma, responder algumas dasquestões mais profundas do homem moderno sobre si mesmo e sobre suas relações com o Universo. Na pedagogia criada por Steiner, tambémconhecida como pedagogia Waldorf, o desenvolvimento dos seres humanos é explicado em ciclos de sete anos, chamados setênios. Cadasetênio apresenta momentos diferentes de desenvolvimento da criança. O professor é um tutor que guia a mesma turma por sete anos. Depoisdisso, tem direito a um período para recarregar as baterias. "Aproveitei meu sabático para ler e estudar bastante", diza professora Wilma Lúcia Furtado Paschoa, do colégio paulistano WaldorfMicael. "É importante para que você se desligue da turma anterior e tenha energia renovada para iniciar um outro ciclo." Nomercado das empresas, o sabático chegou na década de 50, quando aIBM instituiu o programa Personal Leave of Absence. Ele permitia aosfuncionários uma licença não-remunerada de até três meses. Hoje, 20% das maiores empresas dos Estados Unidos oferecem a possibilidade deperíodos sabáticos, geralmente garantindo remuneração integral ou parcial.No Brasil, ainda é pequeno o número de empresas que oferecem a possibilidade de um período sabático aos funcionários. Por isso, poraqui, a maioria das pessoas que resolve parar precisa se organizar por conta própria. Isso inclui guardar dinheiro por um tempo,planejar-se - até porque, evidentemente, é inviável parar de trabalhar, resolver viajar ou seja lá o que for, sem um suportefinanceiro. Pois bem, mas aqui chegamos a um ponto que costuma render discussões acaloradas: o dinheiro.A falta dele muitas vezes éusada como desculpa para não mudar.Afinal de contas,mexer em umasituação consolidada normalmente quer dizer trocar o conforto doconhecido por algo incerto. E isso pode significar aprender a viver com menos.Andar de metrô, usar calça jeans e viver com dinheiro contado são algumas das experiências que mais marcaram o sabático de WalterJanssen Neto. Ele descobriu que era possível dar uma parada depois de trabalhar ininterruptamente durante 25 anos na Weg, grupoempresarial catarinense que fabrica motores elétricos industriais. Em 1997, ao saber que sua filha de 15 anos queria fazer um programade intercâmbio no exterior, Walter teve um estalo. "Por que não vou também?"Após uma negociação com a diretoria da empresa, decidiu-se por um MBA na Filadélfia. Antes, passou três meses fazendoespecialização na língua. "Foi maravilhoso conviver com pessoas detodas as idades e de diversas partes do mundo, andar de metrô, me vestir informalmente. Descobri que era possível viver com menos e de maneira mais simples." A experiência mudou sua vida. Ao sair darotina, ele perdeu a concha protetora,mas ganhou em crescimentopessoal. "O sabático me permitiu ver que existiam oportunidades de aprendizado fora de Santa Catarina. Também ajudou a ver que o lado espiritual é bem mais importante que o material. Descobri quedevemos ter coragem e determinação para seguir o que nosso coração enossa intuição nos indicam." Coragem para mudarFora o aspecto financeiro, a decisão de tirar um sabático ainda depende de muita ousadia. É preciso desprender-se e encarar todos osestranhamentos que a atitude pode causar. A administradora de empresas Cynthia Jobim é um bom exemplo disso. Para correr atrás deum antigo sonho, foi capaz de deixar marido e filhos pequenos em casa e viajar para o exterior. "Ainda quando estava na época defaculdade, conheci um grupo de israelenses que tinham acabado de prestar serviço militar e estavam viajando por um ano. Foi aprimeira vez que ouvi falar sobre a possibilidade de me afastar do dia-a-dia e vivenciar novas experiências", conta. Mas logo elacomeçou a trabalhar, casou, teve filhos e os outros sonhos ficaram de lado. Aos 40 anos, Cynthia tomou coragem e foi passar três mesesestudando na Universidade de Michigan."Minha vida era uma correria.Eu trabalhava, estudava, tinha um marido e duas crianças pequenas,não tinha tempo para nada", diz Cynthia. Longe de casa, finalmenteteve tempo para um encontro consigo mesma. "Sair do dia-a-dia fazvocê ver as coisas de outra perspectiva.Resgatei objetivos de vidaque estavam esquecidos." No período fora, ela fez seus planos de mudança e logo ao chegar ao Brasil colocou-os em prática.Um mêsdepois da aterrissagem, deixou a empresa na qual estava havia 13anos, foi fazer um mestrado e começou a dar aulas. "Foi na viagemque resgatei a vocação para a pesquisa e o ensino", diz Cynthia. Foi o olhar de fora que fez com que Cynthia mudasse as imagens quetinha em relação à própria vida. Esse mesmo olhar transformou ocotidiano de Paulo, Walter e todos os outros que tiveram um pedaçode sua história contada aqui. Pode ser que esta seja a chave: afastar para ver melhor. É como apreciar uma obra de arte com orosto colado na tela - não dá para ver nada, a pintura vira umborrão. Se dermos alguns passos para trás, tudo começa a ficar maisnítido. Até que a beleza da obra começa a aparecer - no caso da vida, o máximo que pode acontecer é resolvermos mudar o quadro delugar e pintar a parede de outra cor. O resultado pode sersurpreendente.Antes de pararTROQUE EXPERIÊNCIAS Para sair em sabático, é importante eleger um mentor, um conselheiro com quem possa trocar idéias sobre seuprojeto e verificar se ele é de fato consistente. Deve ser alguémnão apenas solidário com seus planos, mas também capaz de questioná-los. Isso o ajudará a fortalecer suas idéias. PLANEJE-SE Converse com pessoas que já fizeram uma experiênciasemelhante e pesquise sobre o que pretende fazer. Talvez seja o casode guardar dinheiro ou pedir a ajuda financeira - temporária - dealgum familiar. NEGOCIE COM A FAMÍLIA Parar o que está fazendo vai implicar umacerta negociação com quem vive com você. Pode haver resistência sevocê chegar, do nada, avisando que vai passar seis meses trabalhandocomo voluntário na África ou fazendo um curso de restauração em Londres. Para quebrar o choque, é preciso conversar bastante antes,prever soluções para problemas que sua falta pode causar. O maisimportante é que todos percebam a importância que o projeto tem paravocê e os benefícios que trará para si e para a família. DEFINA PRAZOS O sabático deve ter também um começo, um meio e um fimbem definidos para que o retorno à vida normal não seja traumático.Na volta, pode ser difícil se readaptar a compromissos e horários. Otruque é aproveitar essas dificuldades a seu favor - por exemplo,reduzir de vez a carga de trabalho em uma hora por dia e aproveitaresse tempo para fazer um esporte ou conviver com os filhos.PARA SABER MAIS FILME Pães e Tulipas, dir. Silvio Soldini, 2000LIVROSSabático, um Tempo para Crescer, Herbert Steinberg, GenteA Essencial Arte de Parar, David Kundtz, SextanteThe Sabbatical Mentor - A Practical Guide to Successful Sabbaticals, Kenneth Zahorski, Anker Publishing Company

domingo, 30 de março de 2008

Expressar-se é uma necessidade. Expressar-se bem é um potencial.

Desde os primórdios, o homem busca formas de se expressar, surgindo a fala, os sinais, a escrita. Mas a época de apenas grunhir ou bradar é passado, e primitivo. Cada vez mais as escolas exigem do aluno exposições orais. A procura por emprego acarreta necessariamente passar por uma entrevista. Quanto mais se sobe nesta pirâmide, surgem apresentações, palestras, homenagens, e afins.
A boa comunicação é um diferencial na hora de conquistar uma boa colocação no mercado de trabalho. Desenvolver esta competência implica além de conhecer e dominar a norma, percepção, dedicação e treinamento. De que adianta fazer um baita discurso se os espectadores estão dormindo, prestando atenção em outras coisas, ou olhando com uma cara de “o que que ele está dizendo?!”?
Ter domínio sobre o assunto (e é importante que remeta à atualidade) é um dos requisitos fundamentais para conquistá-las e persuadi-las.
É preciso também usar um volume apropriado ao ambiente, para que todos possam ouvir sem dificuldade; num ritmo agradável, com alternações de velocidade e volume; um vocabulário amplo para dar fluência e evitar os vícios de linguagem, que são proibidos!
Postura correta, elegante, sem demonstrar nervosismo. Gestos na medida certa. É terrível ouvir uma palestra sobre a Segunda Guerra Mundial e perceber que o orador mantém uma expressão alegre. Portanto, as expressões faciais também devem ser medidas.
A organização da exposição é imprescindível: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Simpatia. Um apresentador simpático deixa uma imagem positiva.
Esses aspectos aproveitados de maneira harmoniosa e equilibrada levam ao caminho certo para o sucesso.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Global Warming

http://www.youtube.com/watch?v=lHQbwN1NwK4

vejam o vídeo sobre aquecimento global, ficou bem legal!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Cine!!!

E ai Galera!!!

Alguém já foi assistir Juno??
Se não foram, vão!
E se gostarem, procurem por ai a trilha sonora!! Destrói...muito bom, filme e trilha sonora...

Outra coisa...como vcs sabem, queremos realmente começar um projeto de TV no Falcão.
O que vcs sugerem de nomes???
Este post, peço que sugiram nomes, e depois faremos uma enquete...
Alguns nomes que vieram:
- TV Falcão
- TV Asinha
- Falcon Television


Ultima novidade do dia, alterei a confirguração do blog todas as pessoas podem comentar!!
Então, divulguem e comentem!!!

Faloes!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Paiêeee! Me dá dinheiro?!

A mesada ensina o jovem a lidar com finanças desde cedo, e o incentiva a entender o valor do dinheiro. É uma iniciativa a capacidade de argumentar como forma de obter o que quer.

Gastar dinheiro é muito divertido, mas exige responsabilidade.
É necessária atenção pra comprar o que se deseja e não se esquecer do que é imprescindível.
Um planejamento orçamentário é uma maneira segura de evitar a falta de dinheiro no meio do mês.

Aprenda a organizar os orçamentos em poucos passos:
. Estabeleça qual é a sua receita semanal. Para tanto, considere todo o dinheiro que seus pais lhe dão com regularidade, sob a forma de mesada, e/ou ganhos extras que você recebe.

. Toda semana faça uma lista das coisas com as quais você realmente vai precisar gastar dinheiro, tais como lanches e passagens de ônibus.

. Faça uma lista de coisas que você quer comprar. Podem ser incluídos itens como a compra de alguma roupa, uma ida ao cinema, ou algo mais caro.

. Faça as contas. Da receita, subtraia os gastos necessários. Você pode poupar ou gastar tudo o que restar desta operação.

domingo, 16 de março de 2008

Olê! olê! Eu canto ou sou Palmeiras até morrer!!!

Outra noticia que não podia deixar passar!

O Palmeiras contou com boa atuação de ex-jogadores do São Paulo e três cobranças de pênalti para bater o time tricolor, hoje, em Ribeirão Preto. Adriano balançou a rede primeiro, mas Kléber e Denílson, assim como Valdívia e Diego Souza, deixaram suas marcas e definiram o triunfo por 4 a 1 da equipe alviverde.


Com o resultado, válido pela 15ª rodada, os comandados de Vanderlei Luxemburgo chegaram aos 28 pontos e assumiram a vice-liderança do Campeonato Paulista. Já a formação dirigida por Muricy Ramalho estacionou nos 26 e saiu da zona de classificação às semifinais.

O placar do Estádio Santa Cruz foi aberto aos 39min do primeiro tempo, quando Jorge Wagner cobrou escanteio da esquerda, e Adriano cabeceou para a rede. Cinco minutos depois, o ex-são-paulino Kléber ficou com sobra na meia-lua, cortou Juninho e bateu no canto direito para empatar.

Na etapa final, o Palmeiras construiu a goleada em cobranças de pênalti. Aos 28min, Valdívia invadiu a área e foi derrubado por carrinho de Júnior. Outro ex-são-paulino, Denílson, fez a cobrança após muita demora, balançou a rede e comemorou batendo no peito.

Pouco depois, Kléber recebeu na área e foi derrubado por Juninho, que recebeu o cartão vermelho. Valdívia marcou, aos 35min, e vibrou simulando um choro. Já nos acréscimos, Diego Souza foi derrubado por Richarlyson, bateu o pênalti e decretou a goleada.

sábado, 15 de março de 2008

onde podemos brincar?

"Garotos nadam e brincam em rio poluído próximo ao golfo de Jacarta, na Indonésia"

Vendo cenas assim me pergunto como anda a vida dessas crianças.

Pedindo esmolas


Quem conhece o Pelourinho, centro de turismo histórico de Salvador, na Bahia, sabe que o local é cheio de garotos tentando vender bugigangas para turistas. Quando não conseguem empurrar seus produtos, eles pedem uma esmola. Muitos dizem frases inteiras em inglês, espanhol, francês. Nesta sexta-feira, um garoto usou essa estratégia com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
De acordo com o jornal A Tarde, da Bahia, mesmo com todo esquema de segurança feito para a passagem de Condoleezza pela cidade, nesta manhã, um menino conseguiu driblar os homens fortemente armados da Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PM) e de Agentes do Serviço Secreto Americano, e pediu um R$ 1,00 à secretária de Estado norte-americana.
A cena ocorreu na porta da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho. Como não sabia de quem se tratava, o garoto falou em italiano com a autoridade norte-americana. Os agentes logo isolaram o local, e Condoleezza não teve de desembolsar nenhum real.

Atenção nos chocolates da páscoa!





Integrantes do Greenpeace protestam em supermercado de Porto Alegre (RS), nesta sexta-feira, contra o uso de chocolate transgênico em ovos de Páscoa

segunda-feira, 10 de março de 2008

Novidades!

E ai galera!!
Para vc que ainda não viu, o vídeo do Acampamento de Cambará do Sul, vai aqui o endereço do trailer:
Se quiser adquirir o DVD é R$ 15,00 (falar com algum pioneiro)
Ah, já que estou falando de filmes, ontem fui assistir Juno.
Eu gostei do filme, não pq ganhou Oscar, mas é bom mesmo...mas acho que o melhor é a trilha sonora desse filme! Assistam e depois comentem.
Mais uma coisa, acessem o site do ICA e olhem o que apareceu por la: www.cidadaniativa.org.br
Boa semana a todos!! E podem comentar sobre os filmes etc...sugestões. críticas elogios tb!

domingo, 9 de março de 2008

O mundo vai acabar...

Reportagem da Folha Online


BRASIL: CARRASCO E VÍTIMA
"Carrasco e vítima" talvez seja a melhor definição para o papel do Brasil no xadrez climático global. Apesar de subdesenvolvido, o país é o quinto maior emissor de gases-estufa do planeta. E, como todo país subdesenvolvido, sentirá de forma desproporcionalmente alta os impactos da mudança climática ao longo do século 21 e além.
Cerca de 75% do um bilhão de toneladas de gás carbônico emitidas pelo Brasil todos os anos vêm de mudanças no uso da terra. Em português mais claro: desmatamento. E quase todo o desmatamento se concentra na Amazônia. A maior floresta tropical do planeta já perdeu 600 mil quilômetros quadrados (15% de sua área) para lavouras, pastos e cidades. Até o ano 2100, poderá perder aproximadamente 20% para o aquecimento global, num fenômeno conhecido como savanização.
A hipótese de savanização foi desenvolvida em 2003, pelos pesquisadores Marcos Oyama e Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eles criaram um modelo de vegetação potencial que, inserido no modelo climático do Inpe, estimava o efeito do aumento da temperatura sobre o tipo de vegetação nos vários biomas brasileiros (Amazônia, cerrado, mata atlântica, Pantanal, pampas e caatinga). O modelo prevê que, com 3ºC de aquecimento, uma porção da floresta amazônica fica seca demais para poder sustentar o tipo de vegetação que comporta hoje, com grandes árvores de folhas largas.
Onde há uma exuberante mata pluvial passará a crescer uma espécie de savana (cerrado) empobrecida. Uma vez que o efeito se instala, ele pode virar um dominó, arrastando boa parte da Amazônia. Isso porque uma parte significativa das chuvas na região Norte dopaís é gerada na própria floresta, pela evaporação da água no solo e, sobretudo, pela transpiração das árvores, propagando-se no sentido nordeste-sudeste como num jogo infantil de passa-anel. Uma vez que a parte central-leste da floresta (que já é naturalmente mais seca) se savaniza, a cadeia de reciclagem de chuvas se interrompe, savanizando uma área ainda maior.
Nas palavras de Nobre, cria-se um "novo estado de equilíbrio" entre clima e vegetação, no qual é impossível voltar ao estado anterior. Ou seja, uma vez transformada em savana, a floresta nunca mais voltará a ser floresta.
Isso já seria uma catástrofe para a biodiversidade e motivo mais do que suficiente para tentar evitar que o aquecimento de 3ºC aconteça. Mas há mais detalhes nesta história: o ciclo de chuvas na Amazônia determina também o transporte de umidade para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com a floresta modificada, o restante do Brasil ficaria automaticamente mais seco, e os rios que fornecem água e geram energia para a maior parte da população nacional teriam seu fluxo comprometido, especialmente na região Sul e na bacia do rio da Prata. Savanização, portanto, rima com apagão. Um bom motivo para qualquer empresário paulista se preocupar com a floresta, muito além de plantinhas e bichinhos.
As contas originais de Oyama e Nobre identificaram a temperatura mínima para disparar o fenômeno, mas não estimaram qual seria a probabilidade de isso acontecer de fato - o objetivo não era fazer uma previsão do clima e sim detectar mudanças nos biomas. Um grande estudo liderado por José Marengo, também do Inpe, cuidou da projeção. 21 Marengo cruzou dados de vários modelos climáticos usados pelo IPCC com modelos regionais de alta resolução desenvolvidos pelo próprio Inpe e pela USP para projetar mudanças do clima na América do Sul até o fim do século 21. Ele chegou a conclusões assustadoras: a temperatura na Amazônia poderá crescer de3ºC a 5,3ºC (bem mais que a média nacional) até o fim do século, com uma elevação de inacreditáveis 8ºC no pior cenário. Isso sem contar o desmatamento, que em si mesmo também tem o poder de causar savanização, aquecendo o leste amazônico em até 4ºC.
O mesmo estudo estimou ainda temperaturas para o Nordeste, o Pantanal e a bacia do rio da Prata. Dentre todas essas regiões, a elevação mínima de temperatura dada pelos modelos em 2100 é de 2,2ºC. Nesse cenário, além de a Amazônia virar cerrado, a caatinga desapareceria, transformando o semi-árido nordestino em um deserto.

terça-feira, 4 de março de 2008

Arsenal vence na Itália e tira Milan da disputa

Mal pessoal, mas não pude me conter para publicar essa notícia!


O Milan está eliminado da Copa dos Campeões. Vencedor da principal competição interclubes da Europa no ano passado, o time dos brasileiros Kaká e Alexandre Pato foi dominado pelo Arsenal, hoje, em Milão, e derrotado por 2 a 0, gols marcados por Fabregas e Adebayor.

Como o jogo de ida, em Londres, havia terminado sem gols, o resultado no Estádio de San Siro colocou os comandados de Arsène Wenger nas quartas-de-final. A formação dirigida por Carlo Ancelotti, por sua vez, viu ruir o sonho do bicampeonato e terá de lutar no Campeonato Italiano para voltar à Copa dos Campeões no próximo ano.

Desde o início da partida, o Arsenal adotou a tática de sufocar a saída de bola do Milan. Nos primeiros minutos, os donos da casa conseguiram escapar e criar duas boas oportunidades. Kaladze esteve perto de marcar de cabeça, e Pato, cara a cara com Almunia, chutou muito fraco.

Passado o susto inicial, no entanto, os visitantes passaram a ter a posse de bola e criar muitos problemas para o adversário. Eles só não abriram o placar no primeiro tempo porque Kalac fez grande defesa em chute de Adebayor, o árbitro não apitou um pênalti claro em Hleb e o travessão salvou o Milan em chute de Fabregas.

A etapa final começou como terminou a primeira, com pressão do Arsenal. Após cobrança de escanteio, aos 2min, Senderos concluiu na pequena área e Kalac defendeu. Pouco depois, Adebayor dominou na meia-lua e serviu Eboué. Livre, de frente para o gol, o lateral bateu para fora.

O Milan chegou a equilibrar as ações, mas o Arsenal foi premiado por sua ousadia. Enquanto os anfitriões buscavam apenas os contra-ataques, Arséne Wenger sacou o lateral Eboué e promoveu a entrada do atacante Walcott. Aos 39min, Fabregas arrancou pelo meio e bateu de longe para abrir o placar. Já nos acréscimos, Adebayor concluiu linda jogada de Walcott.

domingo, 2 de março de 2008

PARA QUEM GOSTA DE BIOLOGIA

Essa reportagem foi mostrada dia 28/02 no Jornal Nacional.VAMO AE?!!??

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM796305-7823-O+ABC+DO+DNA,00.html


Será aberta nesta sexta, em São Paulo, uma exposição que tem como tema o genoma humano, o mapeamento de todos os genes do nosso corpo. Lá, o que parece misterioso para os leigos, fica muito fácil de entender e até divertido.
O DNA está em tudo o que vive: na orquídea, na tartaruga, no sagüi. Não podemos vê-lo, mas na exposição se torna visível no sapo, na moça, no girassol. Um mergulho no caminho até a célula, chegamos no núcleo e é lá que está o DNA. É uma viagem pelo novo mundo da genética.
“Estamos no laboratório da aprendizagem, esse é o espaço onde todas as crianças, jovens e universitários e mesmo os passantes vão poder extrair o DNA da cebola e do morango durante os cinco meses da exposição”, declarou Bianca Rinzler, diretora da exposição.
Todos os seres vivos têm alguma coisa em comum. Por exemplo, somos muito mais parecidos com as plantas do que imaginamos. Uma máquina consegue medir a porcentagem de genes que temos em comum com o arroz, por exemplo.
E não é que um ser humano e o arroz tem 11% de genes em comum? E com o macaco? Parece que temos muitas semelhanças, mas na verdade temos muitas diferenças. Esse mundo microscópico do DNA é um mundo de medidas grandiosas.
Todos os seres humanos têm 99,9% de genes em comum, mas a variação de 0,1% corresponde a três milhões de diferenças, por isso não existem duas pessoas iguais. O DNA é igual para todos os seres vivos, mas não a seqüência deles. A seqüência de cada um é o genoma.
“O genoma de uma pessoa, são três bilhões de letras. São três bilhões de repetições de quatro letras : T, C, G e A.. A gente recebeu esse livro da vida, que tem toda a informação. O problema é que a gente não sabe direito a língua em que ele está escrito”, compara o biólogo Fernando Reinach.
Mas algumas coisas já se sabe. Quando a seqüência das letras se alterna pode provocar uma mutação. A máquina, na brincadeira, reproduz a situação. Neste caso, as asas são atrofiadas e impedem o vôo.
“A mutação é que causa a diversidade entre os seres vivos e é a fonte de inovação pra evolução", finaliza Fernando Reinach.
Esta exposição é originária do Museu de História Natural de Nova York.

Saiba mais:
A exposição vai ficar no Pavilhão Engenheiro Armando de Arruda Pereira (antiga sede do Prodam), no Parque do Ibirapuera, até o dia 13/07. O horário de funcionamento é de terça a sexta, de 9h as 20h e sábados, domingos e feriados de 10h as 20h.
Os ingressos custam R$ 15. Estudantes e professores pagam R$ 7. Para menores de sete anos, maiores de 60 e para grupos de escolas públicas agendados a entrada é franca.

sábado, 1 de março de 2008

Dicas de programas!

Balanço Social - TV Cultura


Quarta, às 22h40 - 2° exibição sábado, às 9h30

ÚLTIMO PROGRAMA - 20/2
Exibe uma matéria sobre Diversidade que da DuPont tem e que trabalha não só a contratação de funcionários dos grupos de minorias (eles consideram negros, índios e deficientes neste grupo) mas também a relação com um stake-holder importante, os fornecedores, visando a oportunidade para fornecedores negros e deficientes. Em outra matéria, o programa mostra o projeto Atividade, que a rede de restaurantes Pizza Hut criou para reforçar seu interesse em manter funcionários da terceira idade no quadro de funcionários.

No quadro Personalidade, Heródoto Barbeiro entrevista Alberto Antônio Pinto, consultor da Txai Cidadania e Desenvolvimento Social. Eles falam sobre o gerenciamneto das diversidades nas empresas.



PRÓXIMO PROGRAMA - 27/2

Mostra uma matéria sobre a Léo Madeiras, uma rede especializada em material para marcenaria e construção seca e possui 36 lojas em funcionamento. A empresa criou o Instituto Léo Madeiras, onde trabalha alguns programas descritos abaixo e também a loja EcoLeo – que vende apenas madeiras certificadas pelo FSC, principal certificação internacional que controla toda a cadeia produtiva da madeira. Vale lembrar que todas as lojas da Léo vendem madeira de manejo sustentável, conforme as leis do IBAMA

No quadro Personalidade, Heródoto Barbeiro entrevista Aron Belinky, consultor em Responsabilidade Social e Sustentabilidade e membro do GAO - Grupo de Articulação das ONgs Brasileiras na elaboração do selo ISO 26000

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

"Faculdade é solução?" 2

E ai pessoal!
Gostaria de saber quem mais não recebeu convite para postar no blog.
Mandem um email que eu envio a autorização para aqueles que desejarem expressar alguma idéia, ok?

Lembram-se do texto "Faculdade é solução?", em que eu disse que o Brasil não precisa de tantos graduados com baixa qualidade? A solução de muitos problemas é o preenchimento das vagas técnicas que as empresas tanto precisam. Ouvi dizer que há empresas procurando torneiros-mecânicos (é isso mesmo, a antiga profissão do Lula!), e outras vagas que não são preenchidas pois não temos mão-de-obra qualificada.
Olhem um trecho que saiu na Folha desta quinta-feira:

"Porrada" não educa ninguém, afirma Lula

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem a pedagogia da "porrada", em discurso no qual defendeu que o governo deve investir em serviços básicos e infra-estrutura para evitar que o crime organizado ocupe o lugar do Estado."Se porrada educasse as pessoas, bandido saía da cadeia santo. O que educa as pessoas são oportunidades, são gestos de solidariedade, é as pessoas acreditarem que amanhã terão oportunidades", disse Lula a cerca de 13 mil empregados da ThyssenKrupp CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), na zona oeste do Rio."Se o Estado não oferece [oportunidades], se as empresas não oferecem, se as prefeituras não oferecem, o crime organizado oferece, a bandidagem oferece. Então tem que ser uma disputa constante do Estado brasileiro fazendo aquilo que tem que fazer", declarou.Lula afirmou que voltará ao Rio na próxima semana e que visitará junto com o governador Sérgio Cabral comunidades como o Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha onde serão implementadas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ele, a intervenção não será uma ação policial, mas a realização de obras de infra-estrutura: o projeto prevê a construção de teleféricos e elevadores de transporte, bibliotecas, escolas, postos de saúde e asfaltamento.Como exemplo de que o governo federal investe em oportunidades, Lula afirmou que, até 2010, o país terá mais dez universidades federais, 48 extensões universitárias no interior e mais 214 escolas técnicas.(...)"

JANAINA LAGE
ANTÔNIO GOISDA
SUCURSAL DO RIO

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Shinnen Cup 2008 - uma experiência inesquecivel!


É pessoal! mais um campeonato se foi, mas dessa vez, para mim em especial foi diferente, e gostaria de compartilhar com todos.
Uma preparação intensa, onde eu via no mesmo dia, no mesmo sabado ensolarado ou chuvoso, Seniores, Guias e Pioneiros treinando para o Shinnen Cup. Indiretamente fomos criando uma relação de TIME com todos. Um vendo a motivação do outro, essa "coisa" ia contagiando, agitando, até que chegou o dia.

16 de fevereiro de 2008.
6:30 da manhã.

Estavamos na sede, nos preparando para ir ao Shinnen. Bandeira? OK! BAteria? OK! Então vamos!
Chegando la, os sentimentos iam se misturando, as emoções foram aumentando..

.

Desde o primeiro jogo do Falcão, o das Guias, até o ultimo, a Final dos Seniores, a bateira não parava, a torcida incentivava, todos estavamo por um bem: O FALCÃO SEMPRE UNIDO! Esse é o Espirito Falcão que eu sempre falava aos seniores.
Agora refletindo muito, vi que além de treino e motivação, a participação da torcida é FUNDAMENTAL!
Se os Pios, apesar de não passar da primeira fase, ganhou aquele ultimo jogo no coração; se as guias chegaram até a disputal de 3º e 4º lugar; se a Senior ficou com o vice-campeonato; podemos dizer que grande parte desses fatos foi o incentivo da torcida.

O que eu disse aos seniores, acho que serve para todos.

"Independente do resultado da Final, estamos todos de parabens. Pois treinamos e chegamos até aqui. Se nós perdemos será MERITO do Cooper, e nao DEMERITO nosso. Pois nós, fizemos o Melhor possivel para chegar até aqui"
E é isso mesmo. Foi Mérito do Honga e do Hokkaido nos Pios, e nós fizemos nossa parte.
Foi Mérito do Aguia nas guias. Lembrem que estavamos perdendo e fomos buscar o empate.

Em especial, queria pedir desculpa as guias, pois em alguns jogos os seniores não estavam la para incentivar, isso acontecia devido ao fato de nossos jogos serem muito proximos, portanto precisavamos nos concentrar antes dos jogos, mas sabemos que os piors e as pessoas que foram para torcer estavam la!

Um agradecimento em ESPECIAL: Leo, Bola, Shin, Caki, Pelas, Tammy, Patti. Muito obrigado por vocês terem ido. apesar de não jogarem, estavam la para torcer por nós!

Otro agradecimento ao Enio! chefe das guias e quebro nosso galho hein! Mas eu sei que você gostou! VALEW ENIO!!!

Bom acho que é isso!

SEMPRE ALERTA!
Vitor Itocazu

Se minha mãe souber...já era o MSN!

Dêem uma lida nessa reportagem que saiu na Folha:

Computador demais piora nota de alunos

Conclusão é de pesquisa da Unicamp que analisou dados de 287.719 estudantes que participaram do Saeb (exame federal)Resultado foi o mesmo em todas as séries e entre pobres e ricos; uma das hipóteses é de que o aluno diminua as horas de estudo
FÁBIO TAKAHASHIDA REPORTAGEM LOCAL RICARDO SANGIOVANNI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Piero Bonavita, 16, costumava ficar em frente ao computador seis horas por dia. Nas férias, chegava a 12. Em boa parte das vezes, a máquina era ligada para fazer pesquisas pedidas pela escola. Rapidamente, porém, seus colegas o chamavam para conversas on-line. "A lição ia para o espaço", conta o aluno do colégio São Luís, um dos mais conceituados de São Paulo. O excesso de horas no computador trouxe um resultado negativo. Suas notas caíram, principalmente em matemática e química (ambas nota 3,5). Com o susto, ele passou a ficar menos tempo na máquina, a partir da metade de 2007. A situação de Piero pode ilustrar uma pesquisa recém-concluída pela Unicamp, que mostrou que o uso intensivo do computador está diretamente ligado à queda das notas dos estudantes do ensino básico. A constatação foi válida para todas as séries analisadas (4ª e 8ª séries do fundamental e 3º ano do médio), tanto para alunos ricos quanto para pobres. A pesquisa analisou dados de 287.719 estudantes que participaram do Saeb (exame aplicado pelo governo federal) em 2001 -apesar da data, os autores dizem que dificilmente teria ocorrido uma mudança significativa do padrão desde então. Entre os alunos da 4ª série, de melhores condições financeiras, as menores médias em matemática (225.1) foram dos que disseram usar "sempre" o computador para suas lições - o estudante também responde a um questionário na prova. As maiores médias foram dos alunos que usam a máquina "raramente" (246.5). Mas até mesmo os que "nunca" o fazem tiveram nota melhor (237.1) do que os que usam intensamente. A mesma lógica foi verificada nas outras séries e nas outras camadas sociais. Segundo os autores da pesquisa, uma possível explicação é que os alunos que usam intensamente o computador dedicam menos horas aos estudos. Também pode contribuir o fato de os usuários intensivos do computador terem amplo domínio de ferramentas de correção ortográfica e cálculos. Assim, não se estimulariam na aprendizagem dessas áreas, ao menos no formato escolar. Colégio de São Paulo com as melhores notas no Enem (exame do ensino médio), o Vértice já detectou que o uso intenso do computador é um problema."Quando analisamos os casos dos estudantes que estão com um desempenho ruim, quase sempre vemos que isso está ligado ao excesso de computador", disse Adilson Garcia, diretor do colégio. "Muitos ficam sonolentos a aula inteira." Colega de Piero no São Luís, Alexandre Mesquita, 15, conta que desliga o MSN na hora de estudar. Aluno de boas notas, ele diz que usa o computador "para tudo", até jogar. "Mas tem que conciliar."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O Plano Infalível

Essa semana eu tive aula com um psicólogo, e não sei por quê a aula chegou no tema educação para crianças....
Segundo ele, as crianças começam a ser alfabetizadas com 5 anos...mas se podem chegar até 7 sem ler e escrever ainda...
Após essa idade, os pais e educadores espantam-se caso essas crianças não tenham aprendido..."será que é retardado?" ou "é burrinho mesmo...puxou o pai...". Mas segundo este professor, este filhote de gente tem algum bloqueio no aprendizado, normalmente causado por problemas em casa.
A prefeitura de SP iniciou um projeto que leva médicos (oftalmos, dentistas etc) para dentro das escolas, pois muitos não aprendem pois não enxergam a lousa ou está com alguma doença não identificada pelos pais...
Leiam essa matéria do Dimenstein...

Bom exemplo contra a mediocridade

O tamanho do desastre educacional aparece num
pequeno teste que fiz com duas garotas de 12 anos de uma escola paulistana (Oswald de Andrade) --são duas alunas normais, que não se destacam como as melhores da classe. Sem aviso prévio, pedi que realizassem a prova de leitura submetida aos estudantes da rede municipal de São Paulo. Conseguiram ficar entre os 3% melhores da oitava série. Note: elas vêm da sexta série.
Se fôssemos comparar os alunos da oitava série da rede paulistana com os das demais capitais, eles estariam em segundo lugar, quase empatados em primeiro. Se eu tivesse que resumir o resultado desses testes, diria o seguinte: a imensa maioria tem dificuldades de entender o que lê. Mesmo os melhores colocados. Está óbvio que, diante dessa tragédia, serão necessárias medidas ousadas e corajosas. Uma delas está, nesta semana, em fase final de elaboração --e, se sair mesmo do papel, será um marco histórico.
A secretária estadual da Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães, prepara-se para anunciar o pagamento de bônus aos servidores das escolas, do faxineiro ao diretor, a partir basicamente do desempenho dos alunos. Vai comprar uma briga e tanto com os sindicatos --é dúvida se, neste momento, terá o apoio dos maiores interessados, os pais e alunos.
Seria injusto culpar os professores por todas as mazelas do ensino. Há muito a ser feito em infra-estrutura, cursos de formação, material didático ou até mesmo cuidados com a saúde mental e física dos estudantes. Mas premiar o mérito tem se mostrado em várias partes do mundo como um dos recursos para avançar a educação pública. Nenhuma organização, seja ela qual for, consegue prosperar se os mais esforçados não forem reconhecidos. Só os medíocres podem ser contra a premiação do talento.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Você curte barulho?? Procure um Falcão ai no meio...

entrem neste link:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u369810.shtml

Pra quem gosta de decoração...

Vai ai uma dica pra quem curte decoração, vai seguir a carreira de design ou decorador ou sei la o que...

De 29 de fevereiro a 4 de março acontece a ABUP Show, uma grande feira que traz as novidades e tendências no segmento de decoração, utilidades e presentes. São produtos nacionais e importadas e a feira é restrita a lojistas e profissionais do ramo. Local: Centro de Convenções Frei CanecaEndereço: Rua Frei Caneca, 569 – 4º, 5º, 6º e 7º andares. Maiores informações pelo tel: 0/xx/11/3881-2287

Ronaldo sofre lesão e deixa campo chorando em empate


O atacante Ronaldo, do Milan, voltou a preocupar os seus fãs ao se lesionar durante o empate por 1 a 1 da equipe rubro-negra contra o Livorno, no Estádio San Siro, nesta quarta-feira, em jogo adiado da 16ª rodada do Campeonato Italiano.

O jogador, que havia entrado aos 12min do segundo tempo no lugar do italiano Gillardino, saiu dois minutos mais tarde após confusão na área com Vidigal, do Livorno, em cobrança de escanteio.

Ronaldo acabou prendendo o pé no chão e lesionou o joelho esquerdo. Chorando muito, o atacante saiu de campo de maca, sendo substituído pelo também brasileiro Serginho. Ele foi levado diretamente para um hospital em Milão, onde realizará exames para avaliar a gravidade da contusão.

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Após os primeiros exames realizados no atacante Ronaldo, no Hospital Galeazzi, em Milão, ficou constatada uma ruptura no tendão patelar do joelho esquerdo do jogador.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Tem gente que não presta mesmo...

"A vida é muito difícil", diz Joanna Maranhão

A nadadora brasileira Joanna Maranhão, que afirmou ter sofrido abuso sexual de um treinador durante a sua infância, fez um apelo aos pais ausentes. De acordo com a atleta, a proximidade dos parentes evitaria histórias semelhantes a sua.

"Esta vida é muito difícil. Os pais têm que estar mais presentes, têm que ter uma relação mais aberta com os filhos", afirmou durante desembarque em Recife, sua cidade-natal.

Joanna disse que o abuso sexual só foi possível porque o seu técnico, o qual não teve seu nome divulgado, vivia grande parte do dia com ela. "Minha mãe trabalhava muito e era ele (o técnico) quem me levava para a escola, para os treinos", contou.

O caso, de acordo com a atleta, teve grande interferência em sua vida. "Isso afetou minha relação com o esporte, com a família, com o namoro e com o estudo. Era um sentimento reprimido, mas aos poucos tive que enfrentá-lo para seguir em frente", completou.

Vamos aí??? É Grátis!!

Sabado, dia 23...quem vamos???
(entrem no google imagens e ponham Abaporu...hauahahauaa!!! a primeira foto é engraçada vai!)







Pinacoteca mostra Tarsila Viajante
Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 às 09h52
Tarsila do Amaral é uma das artistas que melhor representa a arte brasileira. Suas obras modernistas causaram polêmica nos anos 1920 e um de seus quadros, Abaporu, inspirou o Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, que comemora 80 anos. Com o passar do tempo, surgiram novas abordagens e reflexões sobre a obra da artista. Tarsila Viajante, mostra que abre dia 19 de janeiro na Pinacoteca do Estado, aborda a influência das viagens que a pintora realizou em seu trabalho. Estarão expostas 35 pinturas e 120 desenhos, incluindo Abaporu, A negra e Antropofagia.
Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, interior de São Paulo, em 1886. Entre 1920 e 1933, período mais significativo de sua produção, visitou diversas vezes a Europa, e conheceu também o Oriente Médio e a Rússia. Os intervalos dessas viagens passou numa fazenda no interior de São Paulo. Toda essa vivência influenciou diretamente na sua produção artística.
Tendo essas viagens como tema, a exposição foi divida em seis partes:
1. Anos de formação:
Em 1920, Tarsila leva a filha a um colégio interno em Londres. Em seguida, vai a Paris, matricula-se na tradicional Académie Julian e, logo depois, passa a freqüentar a academia de Emile Renard, de perfil mais livre. Durante esse período, viaja diversas vezes a Londres para visitar a filha, vai à Espanha (1921) e, antes de retornar ao Brasil, passa por Veneza. São dessa época as pinturas Grande Avenida, Vista do Hotel de Paris e Rua de Segóvia.
2. Ensaios modernistas: Quando regressa a São Paulo, em junho de 1922, Tarsila conhece os artistas e intelectuais que haviam participado da Semana de Arte Moderna, realizada no início do mesmo ano. A partir de então, aguça seu olhar para a arte moderna. Em dezembro de 1922, retorna a Paris e, no início de 1923, viaja a Portugal e Espanha em companhia de Oswald de Andrade. De volta à França, estuda com os mestres cubistas Lhote, Gleizes e Léger. Em meados de 1923, o casal passa pela Suíça e faz um tour pela Itália. No final do ano, voltam ao Brasil. São dessa época as pinturas Pont Neuf, de influência cubista, e Rio de Janeiro, vista estilizada da Baia de Guanabara, além de cadernos de registros e desenhos dos locais visitados.
3. O “descobrimento” do Brasil:
Em 1924, Tarsila passa o Carnaval no Rio de Janeiro, acompanhada pelo poeta franco-suíço Blaise Cendrars e por um grupo de modernistas paulistas. O mesmo grupo segue na Semana Santa para as cidades históricas de Minas Gerais, onde a pintora se encanta com as raízes coloniais brasileiras. Resulta dessas viagens uma série de pinturas, nas quais Tarsila registrou elementos das paisagens carioca e mineira: Carnaval em Madureira, E.F.C.B.,Morro da Favela, Palmeiras e O Mamoeiro. Além das paisagens e arquitetura barroca, tarsila interessou-se por elementos da cultura popular, que originaram pinturas como O Vendedor de Frutas, Feira I e Feira II, Anjos, Religião Brasileira e Romance. A capital paulista é tema das pinturas São Paulo (Gazo) e São Paulo, sendo esta uma estilização do Parque do Anhangabaú, no Centro da cidade.
4. Viagem ao Oriente Médio: No final de 1925, Tarsila retorna a Paris. Em janeiro de 1926, embarca com um grupo de amigos para uma viagem pelo Oriente Médio. Munida de caderninhos de anotações, registra diversas paisagens do Egito, Grécia, Chipre, Israel, Turquia e Líbano. A exposição Tarsila Viajante apresentará cerca de 20 desenhos inéditos que fazem parte desse conjunto.
5. Brasil mágico:
A busca de brasilidade iniciada em 1924 ganha outro viés a partir de 1928, quando Tarsila busca inspiração nas histórias de assombrações, lendas e superstições ouvidas na fazenda onde passou sua infância. Surgem então as “paisagens antropofágicas”, habitadas por seres fantásticos e vegetação exuberante. São dessa fase as pinturas Cartão-postal,Sol poente, O lago, A lua, Manacá, O sono, Antropofagia, Abaporu e A Negra, além de uma série de desenhos com o mesmo conteúdo.
6. Viagem à Rússia: Depois da quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, e a conseqüente crise do café, as luxuosas viagens de Tarsila chegam ao fim – assim como seu casamento com Oswald de Andrade. Em 1931, Tarsila vende alguns quadros de sua coleção particular para levantar recursos para uma viagem à União Soviética com seu novo companheiro, o psiquiatra Osório César. O casal viaja a Moscou, Leningrado e Odessa. Na volta à Paris, passa por Ialta, Sebastopol, Constantinopla, Belgrado e Berlim. Tarsila registra estas cidades em diversos desenhos, mas não produz quadros inspirados na paisagem russa. No entanto, as experiências vividas nesta viagem – e a convivência com Osório César – dão origem a pinturas com motivos sociais, entre as quais Operários e Segunda classe.
SERVIÇO
Tarsila Viajante
Em exposição até 16 de março de 2008.
Pinacoteca do Estado
Praça da Luz, 2 – Luz.
(11) 3229-9844. Terça a domingo, das 10h às 18h. R$ 4 e meia-entrada.
Grátis aos sábados.
Da Secretaria Estadual da Cultura

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Faculdade é a solução?

O que diz esta matéria não é apenas citado pelo Dimenstein, já ouvi outras pessoas (diretores e presidentes de empresas) afirmarem que não basta ter um monte de recém-formados, mas sem nenhuma especialização...
Mão-de-obra especializada é diferente de diploma superior...as oportunidades existem, mas sobram vagas pois não há qualificação para preencher...



Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.
A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá mais atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial que dá bolsas a alunos mais pobres cursarem faculdades medíocres.
Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.
É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal. Mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.
O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.

www.dimenstein.com.br

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Aboutrika marca e dá hexa ao Egito na Copa da África

Ahhh, vou postar aqui algumas noticias sobre esportes. Vai ver alguém se interessa.

"Melhor em campo diante de Camarões, neste domingo, o Egito chegou ao hexacampeonato da Copa da África ao bater o adversário por 1 a 0 na final da edição deste ano, disputada em Gana. Aboutraika, no segundo tempo, fez o gol do título.

Com isso, a seleção egípcia chega ao seu sexto título continental, sendo que a última edição do torneio também foi conquistada pela equipe. Já Camarões segue com quatro troféus ganhos em toda a sua história na Copa da África.

O primeiro tempo da decisão foi de domínio do Egito, que criou boas chances de gol, mas desperdiçou todas elas. Na melhor delas, aos 34min, Moteab recebeu o passe dentro da área e chutou forte, em cima do goleiro camaronês Kameni.

A etapa final também foi de domínio do Egito, mas os atuais campeões africanos voltaram a falhar em suas conclusões. Já Camarões, assim como no primeiro tempo, teve em Eto'o a sua alternativa para atacar, mas foi pouco para surpreender.

Desta forma, o título da Copa da África foi decidido em um lance inusitado, a favor do Egito. Aos 31min, Song falhou no campo de defesa e Zidan, depois de brigar pela bola, tocou para o meio da área. Livre, Aboutrika aproveitou e marcou."

Por: Terra Esportes

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Educação de Má Qualidade + Falta de oportunidade profissional =


O aumento da reincidência
Segundo o último Censo Prisional, dos 6,7 mil homens e mulheres que mensalmente deixam uma das 144 unidades prisionais do Estado de São Paulo, 3,9 mil voltam a cometer algum tipo de delito e retornam à cadeia para cumprir mais uma pena aplicada pela Justiça. A taxa de reincidência criminal no Estado é de 58%. A taxa média nacional supera 70%.Mesmo presos que recebem liberdade condicional por bom comportamento voltam a delinqüir. Os próprios reincidentes explicam seu comportamento como decorrência das dificuldades que enfrentam ao serem soltos. Eles se queixam do preconceito que os empregadores têm contra os egressos do sistema prisional e do fato de não terem recebido treinamento profissional na cadeia para poder encontrar trabalho com maior facilidade, após o cumprimento da pena. Laborterapia e ressocialização são os principais objetivos da legislação criminal. Quando foi sancionada, em 1984, a Lei de Execuções Penais foi recebida como um importante avanço por advogados, promotores e juízes, por substituir o caráter meramente repressivo do Código Penal de 1940 pela ênfase à formação e à capacitação profissional da população carcerária. Entre outras medidas voltadas para a ressocialização, a Lei de Execuções consagrou o chamado “tratamento individualizado”, conferindo aos presos o direito de cumprir a pena em celas individuais e de receber assistência social e psicológica, e instituiu o “princípio da remissão”, pelo qual os presos podem descontar um dia da pena a cada três dias trabalhados. Para que os apenados possam beneficiar-se desse direito, reduzindo o tempo da condenação e aprendendo uma ocupação, a lei determina que as penitenciárias construam fábricas-escola e ofereçam cursos profissionalizantes. É claro que se trata de uma legislação utópica.Evidentemente, a maioria dessas medidas ressocializadoras foi ignorada em todo o País. Mesmo em São Paulo, onde o governo estadual há muitos anos mantém a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, com fábricas de móveis, confecções de uniformes escolares e material esportivo em várias prisões, os investimentos em atividades socioeducativas sempre ficaram muito aquém do necessário. Os governos estaduais, aos quais cabe a gestão do sistema prisional, alegam que não dispõem de recursos para a manutenção das unidades penais já existentes nem, muito menos, para erguer novas prisões e construir fábricas-escola. (O que dizer das celas individuais para todos os presos?) A construção de um presídio custa, em média, R$ 25 mil por vaga. E a manutenção de cada preso custa, em média, R$ 1 mil por mês aos cofres públicos. Por isso, a maioria dos Estados não consegue pôr em prática as medidas ressocializadoras da Lei de Execuções. Dispondo de 242 mil vagas, o sistema prisional acolhe mais de 401 mil presos. Para efeitos comparativos, em 1995 havia 148,7 mil presos para 68,5 mil vagas - um déficit de 80,1 mil vagas. Nos últimos 12 anos, o déficit quase dobrou, tendo chegado a quase 160 mil, entre 2006 e 2007. E, segundo o Ministério da Justiça, mantido o ritmo atual de condenações, a população encarcerada poderá chegar a 500 mil presos em 2008. Só no Estado de São Paulo, onde foram inaugurados vários presídios nos últimos dez anos, o déficit é superior a 41 mil vagas. Além disso, há cerca de 100 mil mandados de prisão expedidos pela Justiça e não cumpridos. A verdade é que, se fossem cumpridos, os Estados não teriam mais onde colocar tantos presos. O preocupante aumento dos índices de reincidência criminal, como se vê, é a conseqüência inevitável de um sistema prisional que entrou em colapso e de uma legislação penal dissociada da realidade socioeconômica.Infelizmente, nem o diagnóstico nem o receituário para esse problema, que só agrava a crise da segurança pública, são novos. É preciso modernizar a legislação penal, construir presídios em número suficiente e ampliar a aplicação de penas alternativas. Mas, para tanto, é preciso que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário tenham determinação política e mais capacidade de articulação.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

E nós também melhoramos

Para aqueles críticos e pessimistas...


São Paulo cai 310 posições no mapa das cidades com mais assassinatos

Em dois anos, São Paulo melhorou 310 posições na lista das 560 cidades com maior número de assassinatos do País, conforme a segunda edição do Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, divulgada ontem pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, em Brasília. No primeiro mapa, que saiu no ano passado, a capital ocupava a 182ª posição, com taxa média de 48,2 homicídios para cada 100 mil habitantes. No novo estudo, caiu para o 492º lugar, com taxa de 31,1 por 100 mil.
Em 2006, último ano usado como base para o segundo mapa, foram assassinadas em São Paulo 2.546 pessoas. É como se toda a população de um pequeno município, como Torre de Pedra (SP), tivesse sumido em 12 meses. Ainda assim, é quase a metade das 5.575 mortes de 2002. Um dos motivos para isso é o Estatuto do Desarmamento. Da sua adoção, em 2003, até 2006 houve redução de 8,5% nos assassinatos no Brasil - de 51.043 mortes para 46.660.
“A queda da mortalidade em São Paulo começou em 1999. Houve melhorias do aparato policial, mas, principalmente, uma reação da sociedade civil, com a criação dos Institutos Sou da Paz e São Paulo Contra a Violência”, disse o coordenador da equipe que preparou o mapa, Julio Jacobo Waiselfisz. Ele usou nos rankings a média de mortes ocorridas ao longo de três anos: o primeiro mapa utilizou o período de 2002 a 2004 e, o segundo, os dados de 2004 a 2006.
Mas as quedas nos índices de homicídio não parecem passar uma sensação maior de segurança para a população. O coordenador de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança, Túlio Kahn, acha que isso decorre das características dos assassinatos em São Paulo. “Os homicídios estão concentrados nas periferias. Nesses locais, as pessoas percebem a queda.”
Kahn afirmou que a classe média e moradores das regiões centrais são mais sensíveis a crimes contra patrimônio. Num balanço a ser divulgado amanhã, a secretaria vai apontar queda de 50% nos roubos de carro em 2007, mas outros tipos de roubo cresceram em relação a 2006. “Fora a questão dos roubos, quando há grandes ocorrências, como os ataques do PCC ou a morte do comandante da PM na zona norte, tudo vai por água abaixo”, disse, referindo-se ao impacto na opinião pública da onda de atentados do crime organizado em 2006 e da execução do coronel José Hermínio Rodrigues, no dia 16.
Compreender as causas da redução dos homicídios, no entanto, continua sendo um desafio. A secretaria afirmou que o número de prisões triplicou e houve melhoria na gestão das polícias e diminuição das armas em circulação, reflexo do estatuto.
A antropóloga Paula Miraglia, diretora-executiva do Instituto Latino Americano das Nações Unidas (Ilanud), disse que já ouviu diversas análises para a queda nos assassinatos. “Desde o aumento da eficiência do Departamento de Homicídios, passando pela redução da circulação de armas, aumento das prisões, conversões religiosas, hip-hop etc. Todas ajudam a compreender um fenômeno extremamente complexo.”
Os dados do Mapa da Violência são tirados de uma base do Ministério da Saúde, coletada desde 1979, que inclui causa da morte, local, sexo e idade das vítimas. O governo do Estado usa outro critério.
O Estado de S. PauloLisandra Paraguassú e Bruno Paes Manso

E o milagre paulistano?

Achei duas materias interessantes...uma complementando a outra...
primeiro vou postar a do Gilberto Dimenstein... e depois sobre a São Paulo que foi noticiada no Estado.com.br

07/01/2008
O milagre de Nova York
Minha passagem de ano em Nova York teve um gosto de história. Durante a contagem regressiva para 2008, prestava atenção nos boletins das delegacias de polícia para saber se, em 2007, eu seria testemunha de uma estatística inusitada: o registro oficial mais baixo de assassinatos na cidade.
Em 1963, ou seja, há 44 anos, Nova York teve 500 assassinatos, o menor índice oficial disponível. O ano de 2007 conseguiu ser melhor: 494 casos. É algo que, até pouco tempo atrás, quase ninguém, para não dizer ninguém, imaginaria ser possível.
É uma das mais interessantes obras de engenharia comunitária da atualidade e deveria ser estudada por todos os candidatos a prefeito das grandes cidades brasileiras, especialmente das regiões metropolitanas.
O milagre de Nova York (detalhado melhor em minha coluna no
www.dimenstein.com.br) se deve, em larga medida, a um compromisso das elites com a cidade e habilidade de gestão nas mais diversas áreas, a começar da segurança indo até a proteção aos jovens em situação de risco e o desenvolvimento de vocação econômica nos bairros mais pobres. Não conheço em nenhuma cidade desse porte um prefeito que tenha atrelado tão profundamente seu prestígio ao desempenho dos alunos e nem que tenha obtido tantos aliados para melhorar o nível das escolas.
A lição de Nova York deveria servir como antídoto aos políticos brasileiros que fazem da eleição municipal apenas um trampolim para outros projetos. E, mais, não entendem que o melhor que se pode fazer pela comunidade é torná-la mais educada.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Os problemas são das máquinas...

Eis a discussão: LEGALIZAR X NÃO LEGALIZAR
O sucesso Tropa de Elite reacendeu a polêmica sobre a legalização. Os usuários de drogas são criticados por financiarem a violência, aumento dos homicídios, problemas sociais etc...
Alguns meses atrás o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) deu uma entrevista na Band defendendo seu ponto de vista, a da legalização. Entretanto ele ressaltou que diversas medidas deveriam ser tomadas antes que o governo liberasse a maconha, entre elas a melhores condições para a polícia para que eles pudessem exercer uma repreensão mais severa.
Claro que nos EUA, assim como na Holanda essa discussão está muito mais evoluida, e as condições desses países para fiscalizar são diferentes da nossa realidade. Tanto que a preocupação foi o impacto que essas máquinas iriam causar nas vendas das farmácias!! Leiam a reportagem abaixo:


O emprego e a máquina de vender maconha

Até ontem não tinha imaginado a possibilidade de uma máquina vender remédios de tarja preta como antidepressivos muito menos uma que vendesse publicamente maconha.
É o que começou a ocorrer, nesta semana, em Los Angeles, nos Estados Unidos, quando se poderão comprar os remédios numa dessas máquinas parecidas com as que vendem refrigerantes. Mas o que me chamou, de fato, a atenção não foi a novidade para a saúde pública, mas como essa máquina é mais uma daquelas invenções que estimulam a reinvenção do emprego.
A notícia ganhou destaque, claro, por causa da maconha; em algumas cidades americanas é permitido vender maconha para fins terapêuticos, destinado a pacientes com o vírus da AIDS e com câncer, em busca de estímulos para aumentar o apetite.
Para adquirir os remédios de tarja preta (assim como a maconha), o paciente deixa sua digital registrada numa central e ganha uma senha --e, periodicamente, seriam feitas auditorias para prevenir fraudes. Para um país tão rígido com a venda de remédios, tal procedimento não seria aprovado sem garantias de segurança.
Isso vai significar, certamente, menos pessoas empregadas numa farmácia; afinal, o custo da venda é muito menor com a máquina; ou seja, o estabelecimento terá de se reinventar para sobreviver.
Mas, por outro lado, como sempre ocorre com as inovações tecnológicas, todo um novo ramo profissional irá se abrir, demandando mais especialidades digitais, exigindo trabalhadores ainda mais qualificados. É por isso, e só por isso, que educar significa preparar os estudantes para se reciclarem o resto de suas vidas.
Coluna originalmente publicada na Folha Online.

Rumo ao 1º lugar!!

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, e grande parte da produção nem fica aqui, vai para China...atualmente exportamos para o mundo 25,6 milhões de toneladas para todo o mundo!
Um estudo publicado no site da FGV, afirma que vamos ultrapassar os EUA já na próxima safra (2008/2009).
Apareceu uma nota na Folha de São Paulo, sobre as divergências entre os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) pelo aumento do desmatamento da Amazônia por conta da soja e da criação de gado.
O Lula disse nessa quarta que não poderíamos atribuir culpa à soja ou ao gado...Marina Silva diz que sim e o Reinhold Stephanes jura de pés juntos que as regras para o plantio estariam sendo cumpridas. Ok, mas no mesmo estudo publicado no site da FGV, o mesmo ministro diz que o problema seria o endividamento do produtor rural, que além de muito antiga não há uma renegociação da mesma.
Sendo assim, é mais fácil derrubar tudo, queimar a mata e plantar!!
Vou deixar o link pra quem quiser dá um olhada: