quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem tem flauta vai à...

Um gênio que mora na rua
Charles Pereira Gonçalves é um dos exemplos brasileiros mais definitivos de desperdício de talento --viciado em crack e infectado pela tuberculose, é um reconhecido gênio musical que mora na rua.
Quando era menino e tocava flauta nas ruas do centro de São Paulo, Charles chamou a atenção de músicos. Impressionou tanto e tanta gente que, em pouco tempo, foi convidado para estudar na Alemanha, onde seria aluno, com todas as despesas pagas, do primeiro flautista da Orquestra Filarmônica de Berlim. "Com estudo, ele vai ser um dos maiores flautistas do mundo", dizia o maestro Júlio Medaglia, que abriu para Charles o caminho até a Alemanha. Altamiro Carrilho disse, perplexo, que alguém tocar tão bem sem nenhum estudo só teria uma explicação: " Reencarnação"
Mas Charles caiu na droga, não conseguiu viajar e hoje vive debaixo do Minhocão, no meio do barulho incessante e da poluição que só agrava sua tuberculose.
Por trás desse desperdício, existem a pobreza, a desestrutura familiar, a falta de educação e a limitada rede assistencial. Apenas nas regiões metropolitanas são 7 milhões de jovens que não estudam nem trabalham. Sem contar os que estudam em escolas ruins, incapazes de desenvolver talentos. Por isso, ampliar a bolsa em dinheiro para jovens (com o que eu concordo para reduzir a evasão) sem melhorar a escola, tornando-a uma porta de saída, beira o desperdício. Vemos como é difícil, depois de certo momento, recuperar um indivíduo e integrá-lo à sociedade.
Se o país imaginasse quanto talento é desperdiçado, ouviria melhor a poluição sonora da falta de perspectiva --assim como pode ouvir a genialidade perdida de Charles.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u385309.shtml

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tema da redação da FUVEST 2008

não adianta só "sequestrar carbono"..é preciso reduzir a emissão.

Banco Real alia investimento com recuperação de matas ciliares
O fundo de investimentos Floresta Real, lançado na semana passada pelo banco Real, é a primeira aplicação no Brasil em que parte do rendimento será paga em créditos de carbono. O investidor que mantiver sua aplicação por três anos no fundo receberá ao final do período o valor financeiro equivalente a um crédito de carbono para cada R$ 25 mil investidos. Os créditos de carbono serão gerados pelo Programa Floresta Real, um projeto de recuperação da mata ciliar de rios da Bacia do Rio Juquiá na região de Registro, interior de São Paulo), por meio do plantio de árvores nativas. Serão créditos gerados por projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), no âmbito do protocolo de Kyoto. Segundo Victor Hugo Kamphorst, consultor socioambiental do Banco Real, a metodologia para recuperação de área devastada já é aplicada em países da Ásia, como China, Índia e Malasia. O projeto do Banco Real está em fase de PDD (Project Design Document — documento de concepção do projeto) e ainda precisa da aprovação do governo brasileiro para posteriormente ser enviado para registro na ONU. A estimativa do consultor é que o registro seja aprovado entre 12 e 14 meses. Kamphorst conta que, no momento estão sendo catalogadas 11 áreas das quais cinco serão escolhidas para esta primeira fase. No modelo proposto, é feito um contrato com o proprietário das terras com usufruto do banco Real, que passa a ser titular dos créditos de carbono que venham a ser emitidos. A metodologia é a de seqüestro de carbono — como é conhecido o processo de captura do gás carbônico da atmosfera durante o crescimento das árvores. “As mudas, produzidas pela população da região, serão plantadas em maio”, conta. Em dois ou três meses as novas mudas estão prontas para o plantio. Além da recuperação da mata ciliar, os proprietários das terras arrendadas pelo banco terão a receita da venda das mudas e da colheita dos frutos dos pés de palmito-juçara, “assim o projeto cumpro com a necessidade de gerar adicionalidades, uma das regras para o MDL”, lembra Kamphorst. As áreas recuperadas serão transformadas em RPPN (reservas Particulares do Patrimônio Natural), o que significa que não poderão mais ser desmatadas. Das cinco áreas selecionadas, apenas uma, a maior, será utilizada para os projetos de MDL, explica o especialista. As outras quatro serão recuperadas, mas não terão registro na ONU, o seqüestro de carbono resultante será usado para compensação voluntária das emissões do Banco Real. “Nossa necessidade é de 100 hectares por ano”, estima. Em 2007, as emissões de gases de efeito estufa do banco Real atingiram 49.740 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente). “Menos que nos anos anteriores, apesar de nosso crescimento em número de funcionários e de agências”, diz. Em 2005, quando do primeiro inventário de emissões, o banco registrou cerca de 53 mil toneladas de CO2e, volume que caiu para 52 mil em 2006, conta o especialista.
Publicado em 18/3/2008 21:32:08

terça-feira, 8 de abril de 2008

Tire suas ideias do papel!!!

Vc é um cara que vive tendo ideias??
E quando elas aparecem, não consegue dormir direito enquanto não explorará-la?
E no final, fica cheio de dúvidas de como viabilizá-la...
Pois então...este ano haverá um grande evento para te ajudar a expandir essas ideias e talvez conhecer gente que tem algo pra te ajudar...
entrem nesse site:
www.tiresuasideiasdopapel.org.br

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Período Sabático

Texto que recebi do Hori...

Um afastamento temporário da rotina ajuda a abrir caminhos, resgatar planos e descobrir aonde queremos chegarpor Ariel KostmanFaça uma conta rápida. Provavelmente, você deve ter entrado naescola aos 5 ou 6 anos de idade, um pouco mais, um pouco menos. Foi então que começou a corrida maluca dos números. Durante cerca de 11 anos, esteve imerso em muitas aulas, um aprendizado sem fim -afinal, não havia escolha. Depois, veio o cursinho, o vestibular, afaculdade. Pelo menos mais cinco anos de aulas. Em seguida, o estágio e finalmente o emprego, a profissão. Em outros casos, filhos e família. Ou tudo ao mesmo tempo. E assim muitos anos se passaram,sua rotina se estabeleceu e consolidou a vida que você leva hoje.Quantas vezes já bateu aquela sensação de estar anos e anos correndo sem saber exatamente para onde está indo? Parece que não deu tempo de esvaziar a mente - pelo contrário, ela só vem enchendo, enchendo,enchendo. Tem horas que parece quase transbordar.É por isso que há momentos em que é preciso parar as máquinas. Afastar-se da rotina é um bom jeito de ver, de fato, o que está acontecendo em nossas vidas. Esse tempo pode ser aproveitado paratocar antigos projetos pessoais ou até descobrir novos rumos - atéporque muitas vezes eles nem estão tão claros assim. Se for o caso, você pode voltar e deixar tudo do jeitinho que estava - o que importa é que seu olhar dali por diante terá mudado.Trocando em miúdos, isso quer dizer parar mesmo de trabalhar,estudar, cuidar da casa, das crianças. Enfim, interromper temporariamente a atividade principal. Não se trata de férias, é uma parada mesmo.Coisa de mais de um mês - podem ser meses ou anos, issoé você quem decide, dependendo do que pretende fazer com esse tempo.Existe até um nome para isso: período sabático. O termo, ainda pouco conhecido, vem da palavra hebraica shabat e marca o dia de descansosemanal dos judeus.Hoje, o conceito foi ampliado e significa dar umaparada em busca de qualidade de vida, mudança de hábitos e realização pessoal. "Precisei andar 800 quilômetros para dar um salto de 30 centímetros: sair da cabeça e ir até o coração", resumeo consultor financeiro Herbert Steinberg, ao lembrar o momento emque resolveu se afastar dos seus afazeres para fazer uma caminhadaaté Santiago de Compostela, na Espanha.A experiência rendeu frutoscomo o livro Sabático, um Tempo para Crescer.Herbert define osabático como a interrupção da rotina para criar oportunidades de crescimento. "É um período de estudo, de criação artística ou de qualquer outra coisa ditada pelo sonho individual. Para que continueapós a sua realização, é preciso, em primeiro lugar, atender a umaprofunda aspiração íntima." Parar por quê?Diferentemente das férias, o período sabático é motivado por uma necessidade de renovação, não de descanso puro e simples. Ele requerum sonho, o projeto de uma nova experimentação - pode ser uma viagem de veleiro, uma escalada ao monte Kilimanjaro, uma temporada detrabalho voluntário, um curso ou mesmo um tempo longe do trabalho só para se dedicar aos filhos. O fundamental é sair da rotina pararever os rumos e conseguir uma mudança interior, uma virada na vida. No livro A Essencial Arte de Parar, o psicoterapeuta americano DavidKundtz diz que só fazendo essas paradas, mesmo que curtas, podemos ficar totalmente despertos e recordar quem somos. Kundtz diz queparar por um determinado tempo - não importa quanto - ajuda a entrar em contato com você mesmo: descobrir quem você é e o que quer davida de verdade. Esse tempo individual ajuda a seguir na direção desejada na hora em que é preciso tomar uma decisão ou executar umatarefa. Sem esse período de reflexão, acabamos sendo levados pelo turbilhão dos acontecimentos. "Era impressionante a quantidade depessoas que eu conhecia que levavam a vida como autômatos. Esse era um filme que eu não queria repetir. Senti necessidade de parar erefletir sobre minha própria condição no mundo, confirmando ou modificando trajetórias", diz Herbert Steinberg.Para o consultor Paulo de Barros Souza, a hora de parar chegou quando percebeu que vivia um momento em que tempo era maisimportante que dinheiro. Em abril deste ano, pediu uma licença do trabalho e passou três meses viajando."Aos 40 anos de vida e 20 deprofissão, achei que merecia realizar projetos com os quais sonhava." Paulo compara a mente humana a um computador. "Depois deum tempo, nosso cérebro também começa a apresentar problemas. Paraque volte a funcionar bem, é preciso limpar o disco rígido eatualizar o software. Sabático é isso." Na verdade, não é preciso de rótulos para tirar um período sabático. Sem sequer conhecer o significado da palavra, milhares de jovens domundo todo passam meses viajando pelo mundo de mochila. Sem saber,estão em sabático. Na Inglaterra, é bastante conhecido o chamado GapYear, um ano que muitos britânicos tiram entre o fim do ensino médio e o ingresso na universidade, normalmente para se dedicar a algumtrabalho voluntário. Até os filhos do príncipe Charles,William e Harry, passaram um tempo trabalhando em países do Terceiro Mundo. EmIsrael, freqüentemente rapazes e moças que terminam o serviço militar obrigatório passam de seis meses a um ano viajando antes deretomarem suas atividades. Esse período de aprendizado e reflexão ajuda a tirar dúvidas sobre qual carreira escolher - isso mostra quenão é preciso chegar aos 40 nem trabalhar dez anos em uma empresa para sentir necessidade de um tempo.No filme italiano Pão e Tulipas, Rosalba, uma dona-de-casa, vive sem saber uma experiência parecida. Viajando pela Itália em uma excursãode ônibus com sua família, ela é esquecida pelo marido e os filhos em um restaurante de beira de estrada. Rosalba então aproveita asituação para conhecer Veneza, a cidade dos seus sonhos. Pede carona, trabalha como florista, faz novos amigos. Mais ainda:descobre entre estranhos um carinho e uma cumplicidade mais intensos do que tinha com seu marido e filhos.Até Deus parouNão pense você que o sabático é invencionice dos tempos modernos. De acordo com a Bíblia, foi ninguém menos que Deus quem começou isso.Ele teria criado o mundo em seis dias e, no sétimo, descansado. No Velho Testamento, está escrito:"Semeareis os vossos campos seis anosa fio, e seis anos podareis as vossas vinhas, e recolhereis os seusfrutos. O ano sétimo, porém, será o sábado na terra, consagrado àhonra do descanso do Senhor. Não semeareis os vossos campos, nempodareis as vossas vinhas". Assim como a terra precisa de um tempo de descanso para continuar fértil, nós também necessitamos de umperíodo longe da rotina para que novas idéias possam frutificar em nossa cabeça. Deve ser por isso que os escritos sagrados chegaramaos nossos hábitos atuais. A prática começou em 1880, quando o presidente da Universidade Harvard, Charles W. Eliot, quis contrataro famoso filólogo Charles Lanman. Para atraí-lo, ofereceu a Lanman o benefício de um ano de licença remunerada a cada seis anostrabalhados. Outras universidades seguiram o exemplo e, hoje, isso é muito comum em faculdades do mundo todo.O sabático também sempre esteve muito presente na antroposofia, ciência espiritualista criada por Rudolf Steiner, no início doséculo passado, que se propõe a reunir os pensamentos científico, artístico e espiritual e, dessa forma, responder algumas dasquestões mais profundas do homem moderno sobre si mesmo e sobre suas relações com o Universo. Na pedagogia criada por Steiner, tambémconhecida como pedagogia Waldorf, o desenvolvimento dos seres humanos é explicado em ciclos de sete anos, chamados setênios. Cadasetênio apresenta momentos diferentes de desenvolvimento da criança. O professor é um tutor que guia a mesma turma por sete anos. Depoisdisso, tem direito a um período para recarregar as baterias. "Aproveitei meu sabático para ler e estudar bastante", diza professora Wilma Lúcia Furtado Paschoa, do colégio paulistano WaldorfMicael. "É importante para que você se desligue da turma anterior e tenha energia renovada para iniciar um outro ciclo." Nomercado das empresas, o sabático chegou na década de 50, quando aIBM instituiu o programa Personal Leave of Absence. Ele permitia aosfuncionários uma licença não-remunerada de até três meses. Hoje, 20% das maiores empresas dos Estados Unidos oferecem a possibilidade deperíodos sabáticos, geralmente garantindo remuneração integral ou parcial.No Brasil, ainda é pequeno o número de empresas que oferecem a possibilidade de um período sabático aos funcionários. Por isso, poraqui, a maioria das pessoas que resolve parar precisa se organizar por conta própria. Isso inclui guardar dinheiro por um tempo,planejar-se - até porque, evidentemente, é inviável parar de trabalhar, resolver viajar ou seja lá o que for, sem um suportefinanceiro. Pois bem, mas aqui chegamos a um ponto que costuma render discussões acaloradas: o dinheiro.A falta dele muitas vezes éusada como desculpa para não mudar.Afinal de contas,mexer em umasituação consolidada normalmente quer dizer trocar o conforto doconhecido por algo incerto. E isso pode significar aprender a viver com menos.Andar de metrô, usar calça jeans e viver com dinheiro contado são algumas das experiências que mais marcaram o sabático de WalterJanssen Neto. Ele descobriu que era possível dar uma parada depois de trabalhar ininterruptamente durante 25 anos na Weg, grupoempresarial catarinense que fabrica motores elétricos industriais. Em 1997, ao saber que sua filha de 15 anos queria fazer um programade intercâmbio no exterior, Walter teve um estalo. "Por que não vou também?"Após uma negociação com a diretoria da empresa, decidiu-se por um MBA na Filadélfia. Antes, passou três meses fazendoespecialização na língua. "Foi maravilhoso conviver com pessoas detodas as idades e de diversas partes do mundo, andar de metrô, me vestir informalmente. Descobri que era possível viver com menos e de maneira mais simples." A experiência mudou sua vida. Ao sair darotina, ele perdeu a concha protetora,mas ganhou em crescimentopessoal. "O sabático me permitiu ver que existiam oportunidades de aprendizado fora de Santa Catarina. Também ajudou a ver que o lado espiritual é bem mais importante que o material. Descobri quedevemos ter coragem e determinação para seguir o que nosso coração enossa intuição nos indicam." Coragem para mudarFora o aspecto financeiro, a decisão de tirar um sabático ainda depende de muita ousadia. É preciso desprender-se e encarar todos osestranhamentos que a atitude pode causar. A administradora de empresas Cynthia Jobim é um bom exemplo disso. Para correr atrás deum antigo sonho, foi capaz de deixar marido e filhos pequenos em casa e viajar para o exterior. "Ainda quando estava na época defaculdade, conheci um grupo de israelenses que tinham acabado de prestar serviço militar e estavam viajando por um ano. Foi aprimeira vez que ouvi falar sobre a possibilidade de me afastar do dia-a-dia e vivenciar novas experiências", conta. Mas logo elacomeçou a trabalhar, casou, teve filhos e os outros sonhos ficaram de lado. Aos 40 anos, Cynthia tomou coragem e foi passar três mesesestudando na Universidade de Michigan."Minha vida era uma correria.Eu trabalhava, estudava, tinha um marido e duas crianças pequenas,não tinha tempo para nada", diz Cynthia. Longe de casa, finalmenteteve tempo para um encontro consigo mesma. "Sair do dia-a-dia fazvocê ver as coisas de outra perspectiva.Resgatei objetivos de vidaque estavam esquecidos." No período fora, ela fez seus planos de mudança e logo ao chegar ao Brasil colocou-os em prática.Um mêsdepois da aterrissagem, deixou a empresa na qual estava havia 13anos, foi fazer um mestrado e começou a dar aulas. "Foi na viagemque resgatei a vocação para a pesquisa e o ensino", diz Cynthia. Foi o olhar de fora que fez com que Cynthia mudasse as imagens quetinha em relação à própria vida. Esse mesmo olhar transformou ocotidiano de Paulo, Walter e todos os outros que tiveram um pedaçode sua história contada aqui. Pode ser que esta seja a chave: afastar para ver melhor. É como apreciar uma obra de arte com orosto colado na tela - não dá para ver nada, a pintura vira umborrão. Se dermos alguns passos para trás, tudo começa a ficar maisnítido. Até que a beleza da obra começa a aparecer - no caso da vida, o máximo que pode acontecer é resolvermos mudar o quadro delugar e pintar a parede de outra cor. O resultado pode sersurpreendente.Antes de pararTROQUE EXPERIÊNCIAS Para sair em sabático, é importante eleger um mentor, um conselheiro com quem possa trocar idéias sobre seuprojeto e verificar se ele é de fato consistente. Deve ser alguémnão apenas solidário com seus planos, mas também capaz de questioná-los. Isso o ajudará a fortalecer suas idéias. PLANEJE-SE Converse com pessoas que já fizeram uma experiênciasemelhante e pesquise sobre o que pretende fazer. Talvez seja o casode guardar dinheiro ou pedir a ajuda financeira - temporária - dealgum familiar. NEGOCIE COM A FAMÍLIA Parar o que está fazendo vai implicar umacerta negociação com quem vive com você. Pode haver resistência sevocê chegar, do nada, avisando que vai passar seis meses trabalhandocomo voluntário na África ou fazendo um curso de restauração em Londres. Para quebrar o choque, é preciso conversar bastante antes,prever soluções para problemas que sua falta pode causar. O maisimportante é que todos percebam a importância que o projeto tem paravocê e os benefícios que trará para si e para a família. DEFINA PRAZOS O sabático deve ter também um começo, um meio e um fimbem definidos para que o retorno à vida normal não seja traumático.Na volta, pode ser difícil se readaptar a compromissos e horários. Otruque é aproveitar essas dificuldades a seu favor - por exemplo,reduzir de vez a carga de trabalho em uma hora por dia e aproveitaresse tempo para fazer um esporte ou conviver com os filhos.PARA SABER MAIS FILME Pães e Tulipas, dir. Silvio Soldini, 2000LIVROSSabático, um Tempo para Crescer, Herbert Steinberg, GenteA Essencial Arte de Parar, David Kundtz, SextanteThe Sabbatical Mentor - A Practical Guide to Successful Sabbaticals, Kenneth Zahorski, Anker Publishing Company