domingo, 2 de março de 2008

PARA QUEM GOSTA DE BIOLOGIA

Essa reportagem foi mostrada dia 28/02 no Jornal Nacional.VAMO AE?!!??

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM796305-7823-O+ABC+DO+DNA,00.html


Será aberta nesta sexta, em São Paulo, uma exposição que tem como tema o genoma humano, o mapeamento de todos os genes do nosso corpo. Lá, o que parece misterioso para os leigos, fica muito fácil de entender e até divertido.
O DNA está em tudo o que vive: na orquídea, na tartaruga, no sagüi. Não podemos vê-lo, mas na exposição se torna visível no sapo, na moça, no girassol. Um mergulho no caminho até a célula, chegamos no núcleo e é lá que está o DNA. É uma viagem pelo novo mundo da genética.
“Estamos no laboratório da aprendizagem, esse é o espaço onde todas as crianças, jovens e universitários e mesmo os passantes vão poder extrair o DNA da cebola e do morango durante os cinco meses da exposição”, declarou Bianca Rinzler, diretora da exposição.
Todos os seres vivos têm alguma coisa em comum. Por exemplo, somos muito mais parecidos com as plantas do que imaginamos. Uma máquina consegue medir a porcentagem de genes que temos em comum com o arroz, por exemplo.
E não é que um ser humano e o arroz tem 11% de genes em comum? E com o macaco? Parece que temos muitas semelhanças, mas na verdade temos muitas diferenças. Esse mundo microscópico do DNA é um mundo de medidas grandiosas.
Todos os seres humanos têm 99,9% de genes em comum, mas a variação de 0,1% corresponde a três milhões de diferenças, por isso não existem duas pessoas iguais. O DNA é igual para todos os seres vivos, mas não a seqüência deles. A seqüência de cada um é o genoma.
“O genoma de uma pessoa, são três bilhões de letras. São três bilhões de repetições de quatro letras : T, C, G e A.. A gente recebeu esse livro da vida, que tem toda a informação. O problema é que a gente não sabe direito a língua em que ele está escrito”, compara o biólogo Fernando Reinach.
Mas algumas coisas já se sabe. Quando a seqüência das letras se alterna pode provocar uma mutação. A máquina, na brincadeira, reproduz a situação. Neste caso, as asas são atrofiadas e impedem o vôo.
“A mutação é que causa a diversidade entre os seres vivos e é a fonte de inovação pra evolução", finaliza Fernando Reinach.
Esta exposição é originária do Museu de História Natural de Nova York.

Saiba mais:
A exposição vai ficar no Pavilhão Engenheiro Armando de Arruda Pereira (antiga sede do Prodam), no Parque do Ibirapuera, até o dia 13/07. O horário de funcionamento é de terça a sexta, de 9h as 20h e sábados, domingos e feriados de 10h as 20h.
Os ingressos custam R$ 15. Estudantes e professores pagam R$ 7. Para menores de sete anos, maiores de 60 e para grupos de escolas públicas agendados a entrada é franca.

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