segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Faculdade é a solução?

O que diz esta matéria não é apenas citado pelo Dimenstein, já ouvi outras pessoas (diretores e presidentes de empresas) afirmarem que não basta ter um monte de recém-formados, mas sem nenhuma especialização...
Mão-de-obra especializada é diferente de diploma superior...as oportunidades existem, mas sobram vagas pois não há qualificação para preencher...



Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.
A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá mais atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial que dá bolsas a alunos mais pobres cursarem faculdades medíocres.
Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.
É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal. Mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.
O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.

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